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Professores se reuniram no Fórum do Município (Fotos: Portal Infonet) |
Os professores da rede municipal de São Cristóvão não descartam a possibilidade de uma greve. A categoria alega cortes nas gratificações e que continuam com atrasos nos salários do mês de dezembro.
De acordo com um dos representantes da categoria, o professor Cristiano Batista Santos, cerca de 400 professores foram prejudicados com os cortes. “Os professores quando foram ao banco tirar o extrato perceberam o corte da regência de classe e do triênio. Nós sequer fomos avisados dos cortes eteve corte de R$ 1 mil reais. São 400 professores que estão nessa situação. Além disso, até hoje ninguém recebeu e fizeram a proposta de nos pagar em 24 vezes, isso não existe”, reclama o professor.
Nesta quinta-feira, dia 19, o secretário de Assuntos Parlamentares Armando Batalha esteve no Fórum do município reunido com o promotor do município e representantes do Sintese. Segundo Cristiano Batista, dessa reunião será formada uma comissão com representantes do Sintese e da Secretaria de Educação do Município no intuito de analisar a situação da categoria quanto aos cortes na folha dos servidores.
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Cristiano Batista diz que greve não está descartada |
“Se não sair nada de concreto dessa comissão de negociação, podemos ter um indicativo de greve já para a primeira semana após o dia 25 de fevereiro que é quando há o retorno das aulas no município”, afirma Cristiano Batista.
Na próxima quarta-feira, dia 27, os educadores voltam a se reunir em assembleia a partir das 9h para analisar como andam as negociações.
São Cristóvão
Segundo o secretário Armando Batalha, a criação do projeto de lei não levou em consideração a lei de Responsabilidade Fiscal e o impacto que o projeto traria para as finanças do município.
Ele diz ainda que o projeto vai ter que ser revisto pela prefeitura. Quanto ao pagamento do salário de dezembro Armando Batalha informa que apesar de ter oferecido um parcelamento do salário em 24 parcelas, a prefeita está aberta a negociação com a categoria.
A equipe do Portal Infonet também entrou em contato com o secretário de educação do município, Mario Jorge Oliveira Silva que esclareceu que a prefeitura está se cercando dos meios legais para oferecer o que é justo aos professores e o que se pode pagar, uma vez que os recursos disponíveis pelo município não são suficientes para pagar a folha de pagamento da categoria.
Ainda segundo ele, no momento da aprovação do projeto não se levou em consideração a receita do município e de onde sairia a despesa para o pagamento das gratificações.
Por Aisla Vasconcelos