Servidores farão ato público no Hospital Universitário

Servidores aprovam ato no Hospital Universitário (Fotos: Divulgação CUT/SE)

Os servidores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) vão realizar um ato público na porta do Hospital Universitário, em defesa da pauta de reivindicação da categoria que está em tramitação no Ministério da Educação e no Ministério do Planejamento. A manifestação acontecerá no próximo dia 29, antecedendo a greve geral convocada pelas centrais sindicais para o dia 30 contra a aprovação do Projeto de Lei 4330 de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PR/GO), que prevê a regulamentação da terceirização dos serviços públicos e privados em tramitação no Congresso Nacional desde o ano de 2004. O formato do ato público no Hospital Universitário, em Aracaju, ainda não foi definido.

Em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira, 15, os servidores da UFS optaram por aderir à greve geral convocada pelas centrais sindicais, mas também decidiram realizar um ato isolado no dia anterior à greve geral para chamar a atenção sobre os pontos específicos da pauta de reivindicações dos servidores das universidades públicas, conforme explica a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da UFS (Sintufs), Edjanária Borges. “É uma pauta de conhecimento de todos, que é protocolada semanalmente no MEC e no Ministério do Planejamento”, observou a sindicalista.

Professor Dudu, ao lado da presidente do Sintufs, explica reação ao PL 4330

A assembleia geral dos servidores da UFS contou com participação de representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O presidente da CUT, Rubens Marques, professor Dudu, destacou a importância de adesão à greve geral do próximo dia 30 como instrumento de luta contra a aprovação do Projeto de Lei 4330/2004. Na ótica da presidente do Sintufs, sendo aprovada, a proposta trará prejuízos para todos os trabalhadores brasileiros, seja da iniciativa privada ou pública. “O projeto do deputado Sandro Mabel terceiriza todas as atividades, ampara os empresários e não dá proteção aos trabalhadores, que vão perder seus direitos trabalhistas”, adverte Edjanária Borges.

Pauta específica

Quanto aos assuntos específicos, segundo a presidente do Sintufs, os servidores das universidades brasileiras defendem uma extensa pauta. Mas ela cita como pontos prioritários a luta por concurso público com regime jurídico único para todos os níveis, autonomia com democracia nas universidades brasileiras e a revogação da lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para administrar os hospitais universitários.

A categoria também está na defesa da aplicação de 10% do PIB para a educação pública, outros 10% destinados à saúde pública, fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), ampliação dos turnos contínuos [implantação do turno corrido com carga horária diária de seis horas e 30 horas semanais] e contra projeto de lei 92/2007 que, na ótica da sindicalista Edjanária Borges, privatizará várias áreas dos serviços públicos.

Por Cássia Santana

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