UFS: Greve dos servidores pode afetar início das aulas

Servidores continuam em greve (Foto: Portal Infonet)

Com a greve dos servidores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) às aulas, que estão programadas para serem iniciadas no próximo dia 7 de abril, ficam comprometidas. A informação é do comando geral da greve. Com os serviços paralisados, não há como dar seguimento procedimentos internos que dão continuidade à conclusão da matrícula dos alunos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativo da UFS (Sintufs), Lucas Gama, ressalta que com a central de processamento de dados, parados, é possível que as aulas não sejam iniciadas no próximo dias 7 de abril.

Segundo o sindicalista, não houve avanços e os servidores continuarão em greve. “O movimento está forte, estamos ainda reunidos na Central de Processamento de Dados (CPD). Portanto, possivelmente o início das aulas no dia 7 de abril está comprometido, porque não houve possibilidade de matrícula, uma vez que o setor está parado. Ficaremos aqui até que o reitor apresente a categoria uma proposta concreta dos itens que foram apresentados”, diz.

Assembleia

Na tarde desta sexta-feira, 28, os servidores farão uma nova assembléia em frente à Central de Processamento de Dados, para discutir os próximos passos do movimento.

Reivindicação

A categoria luta pela redução da carga horária, revogação do contrato firmado em outubro do ano passado entre UFS e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), atual gestora do Hospital Universitário (HU), além de outras questões.

UFS

A assessoria de comunicação da UFS informa que não está trabalhando sob a expectativa de que as aulas não sejam iniciadas. Informou também que espera avanços nas negociações para que o calendário seja cumprido. Em nota enviada no último dia 26, as assessoria informou que o reitor Angelo Antoniolli recebeu a pauta de reivindicações locais do comando de greve e discutirá as propostas com seus pró-reitores e outros membros da administração a fim de verificar a viabilidade das demandas apresentadas pelo movimento.

Por Eliene Andrade