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O CPD continua fechado (Fotos: Portal Infonet) |
Os técnicos-administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) não ficaram satisfeitos com a proposta encaminhada pelo reitor Angelo Antoniolli à pauta de reivindicações da categoria.
Nesta quarta-feira, 2, os servidores completam uma semana de greve. Os trabalhadores lutam pela redução da carga horária, além da revogação do contrato firmado em outubro do ano passado entre UFS e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), atual gestora do Hospital Universitário (HU).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativo da UFS (Sintufs), Lucas Gama, a proposta é insuficiente. “A proposta está muito aquém do que necessitamos e ficamos inclusive um pouco frustrado com o que foi apresentado para nós. No tocante às 30 horas, o principal carro chefe da nossa greve, o reitor propôs apenas a criar uma comissão para discutir às 30 horas, porém não disse qual será o prazo, a metodologia e isso nos deixou bastante preocupado. Nos demais itens da pauta o reitor sequer se posicionou favoravelmente a todos os itens da pauta”, afirma. Com isso, a categoria decidiu permanecer com o acesso a Central de Processamento de Dados (CPD) bloqueado.
Reunião
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Lucas Gama diz que a proposta está aquém |
A partir das 16 horas, os servidores vão se reunir com o reitor Angelo Antoniolli e vão levar uma contra argumentação. “A gente quer resolver o impasse e a gente entende que o bloqueio do CPD causa transtornos ao andamento da universidade, mas a universidade precisa entender que a resolução do impasse se dará quando ela [UFS] também estiver disposta a atender os anseios históricos da categoria”, afirma.
UFS
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria do gabinete da reitoria e a informação passada foi de que a assessoria quer se pronunciar, mas prefere que seja após a reunião que vai acontecer esta tarde.
Por Aisla Vasconcelos