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Servidores ocupam a central que processa as matrículas dos alunos (Foto: arquivo Portal Infonet) |
O início das aulas da Universidade Federal de Sergipe será adiado em virtude da greve dos técnicos administrativos, que ocupam desde a última quinta-feira, 27, a Central de Processamento de Dados. Apesar de terem ocorrido avanços durante as negociações desta quarta-feira, 2, os servidores mantiveram o movimento grevista, e decidiram deliberar sobre a desobstrução da central em uma nova assembleia.
De acordo com a assessoria de comunicação do Sintufs, após a reunião com o reitor Angelo Antoniolli, ficou acordado que o comando de greve será o responsável pela elaboração da minuta de resolução que será enviada ao Conselho Superior da Universidade (Consu). Caberá à categoria elaborar o plano de 30h e decidir quais setores terão essa redução na carga horária de trabalho.
Segundo a assessoria, embora a carga horária tenha sido o único ponto debatido, a reunião foi considerada positiva, já que esta é a principal reivindicação da categoria. Os servidores participarão de uma nova assembleia nesta quinta-feira, 9, para discutir a possibilidade de desocupação da CPD, entre outros pontos.
Também ficou acordo que um novo encontro com o reitor marcado para a sexta-feira, 4, 9h, deverá discutir os demais pontos da pauta de reivindicações dos servidores.
UFS
A assessoria do reitor Angelo Antoniolli retificou que a ocupação da CPD irá acarretar no cancelamento do início das aulas, já que esta é o setor que cuidado do processamento das matrículas e da distribuição das salas de aula. A previsão de quando as aulas serão iniciadas somente poderá ser dada quando os servidores desocuparem o local. “O reitor considera que houve avanços, mas que infelizmente os estudantes continuam sendo prejudicados com a obstrução da CPD”, explicou a assessora, Caroline Amâncio.
Reivindicações
Os trabalhadores lutam pela redução da carga horária, revogação do contrato firmado em outubro do ano passado entre UFS e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), atual gestora do Hospital Universitário (HU), além de outras questões.
Por Verlane Estácio