Servidores da UFS exigem redução de carga horária

Servidores da UFS exigem celeridade na tramitação e aprovação da redução de carga horária (Fotos: Portal Infonet)

Em paralisação das atividades há 20 dias, os servidores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus São Cristóvão, realizaram mais um ato na instituição de ensino na manhã desta segunda-feira, 14. Desta vez, a categoria bloqueou o acesso de entrada ao Centro do Departamento da Administração Acadêmica (DAA). Os servidores reivindicam a celeridade de tramitação e aprovação da redução da carga horária dos trabalhadores.

“Nós queremos que a UFS, através da reitoria, possa de modo breve, enviar o projeto de resolução para a redução da nossa jornada de trabalho de 40, para 30 horas semanais. Exigimos que a universidade acelere a tramitação e aprovação da nossa carga horária”, disse o Presidente do Sindicato dos Servidores da UFS (Sintufs), Lucas Gama.

Ainda segundo Lucas Gama, o ato também é uma oportunidade para que calouros da universidade tenham conhecimento da paralisação da categoria. “Queremos chamar a atenção para os estudantes especialmente aos calouros que estão adentrando a universidade pela primeira vez para que eles possam perceber que a universidade tem parte de seus segmentos paralisados que são os técnicos administrativos. Então é uma tentativa de mostrar que a greve dos técnicos segue forte e que a reitoria e o Governo Federal têm que observar que a categoria merece uma resposta breve”, relata.

Sintufs também apoia luta dos professores e estudtes do Codap

Codap

A greve dos servidores também é em apoio à luta dos professores, técnicos e estudantes do Colégio de Aplicação (Codap), que funciona em anexo a UFS, sofre com as péssimas condições na estrutura. “Este é mais um problema, a UFS se expandiu e não levou e consideração o Colégio de Aplicação. Todas as salas de aulas foram climatizadas e foi colocado ar condicionado, isso somente nas aulas de graduação. O colégio de Aplicação ficou de fora”, disse.

UFS

Em entrevista ao Portal Infonet, o chefe de gabinete do reitor da UFS, Marcionilo de Melo Lopes, informou que “É legítima a manifestação da categoria, mas o ato pode causar prejuízos ao início das aulas dos calouros”, disse.

O presidente do Sintufs, Lucas Gama

Ainda segundo Marcionilo de Melo, “a pedido dos grevistas, o reitor da UFS aprovou a entrega de uma minuta contendo todas as reivindicações da categoria para o Conselho Administrativo, onde todo o processo deverá ocorrer num prazo de 10 dias. Após este processo, conselheiros apresentarão emendas para serem aprovadas ou não”, finaliza.

Por Leonardo Dias e Kátia Susanna

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