Professores da UFS podem paralisar em junho

Ato dos professores foi realizado na Praça Fausto Cardoso (Fotos: Portal Infonet)

Os professores da Universidade Federal de Sergipe podem entrar em greve a partir do dia 3 de junho, segundo informações da presidente da Associação dos Docentes da UFS (ADUFS), Brancilene Araújo. A categoria realizou uma manifestação nesta quarta-feira, 21, com o objetivo de dialogar com a população acerca dos problemas enfrentados pela categoria.

De acordo com Brancilene, uma decisão nacional definirá se haverá ou não greve nas universidades federais do país. “Haverá uma reunião dos representantes dos sindicatos de cada universidade nos dias 24 e 25 pra decidir pela aprovação ou não da greve”.

O ato da categoria realizado na Praça Fausto Cardoso faz parte do Dia Nacional de Paralisação dos Docentes das Instituições Federais. “Este ato tem a finalidade de apresentar à população as condições precárias da universidade. Esses problemas, inclusive, prejudicam o ensino na universidade”, comenta.

“A universidade está sem estrutura adequada e isso afeta as condições de trabalho dos professores e, consequentemente, afeta o aprendizado dos estudantes”, acrescenta.

Participação

Brancilene Araújo, presidente da ADUFS

Estudante, Jessy Dayane

Os técnicos administrativos da UFS estiveram presentes ao ato. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da UFS, Lucas Gama, o governo não está disposto para negociar com qualquer categoria. “O governo está utilizando da mesma tática. Primeiro, ele pede que a categoria invista na negociação e depois se mostra indisposto ao diálogo”, fala.

A manifestação também contou a presença dos estudantes universitários. A presidente do Diretório Central dos Estudantes, Jessy Dayane, afirma que a luta por uma melhor educação é um dever de todos. “A luta dos professores é a uma luta que envolve a população. Além disso, os estudantes de Lagarto estão parados e os de Laranjeiras ocuparam a reitoria recentemente. Esta é uma pauta de todos os setores da universidade”, conclui.

Por Geilson Gomes e Verlane Estácio

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