(Foto: Ascom Fapitec) |
Discutir a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento do Brasil foi o tema central do III Congresso Sergipano de Ciência, que aconteceu nesta quarta-feira, 9, na Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento reuniu estudantes, professores, instituições e estudiosos da área.
O coordenador da área internacional do Conselho Nacional das Fundações de Amparo Pesquisa (Confap), Dr. Mário Borges Neto, destacou durante palestra a importância da valorização da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. “O que nós procuramos demonstrar aqui foi que o Brasil para usar a C, T & I precisa sair hoje de um patamar de produtos básicos para a exportação de produtos de alto valor agregado. Nós vendemos aviões para o mundo inteiro e precisamos fazer isso em outras áreas. O Brasil tem condições de fazer isso. Nós queremos que a sociedade entenda a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento do Brasil”.
Ainda segundo Dr. Mário Neto, o Brasil comete um grande erro quando corta as verbas para a ciência, tecnologia e inovação durante período de crise econômica. “Toda vez que há uma crise, a primeira coisa que os governos fazem é cortar os recursos para a ciência, tecnologia e inovação. O que é um grande erro porque os países desenvolvidos fazem o contrário. Quando a crise vem, eles investem mais em ciência e tecnologia porque prepara o país para na retoma da economia, você ter a ciência, tecnologia e inovação mais avançadas para seus produtos, , portanto, ser mais competitiva no mercado internacional”, ressaltou Mário Neto.
O presidente da Associação Sergipana de Ciência (ASCI), Edilson Divino Araújo, também enfatizou a importância da realização do congresso para discutir um tema de grande importância para a sociedade que é a valorização da ciência, tecnologia e inovação.
“Existe uma relação direta entre desenvolvimento, ciência e tecnologia. Se você quer desenvolver um país, um estado ou uma região, você vai fazer investimentos massivos em ciência e tecnologia porque isso será o combustível para esse desenvolvimento. O país ou estado que não desenvolve ciência e tecnologia, está fadado a ficar na contramão do desenvolvimento mundial e é contra isso que a Associação Sergipana de Ciência está lutando”, afirmou o Prof. Edilson Divino.
Para o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), José Ricardo de Santana, em Sergipe ainda há muitos desafios para superar em relação ao avanço da ciência, tecnologia e inovação.
“ Nós temos um primeiro desafio que é a qualidade da ciência e atrelado a isso temos a internacionalização da ciência. Algumas ações já estão sendo realizadas, mas precisamos avançar mais. O segundo desafio é responder algumas demandas, como por exemplo, os programas de políticas públicas desenvolvidos em parceria com as Secretarias de Estado que precisamos dar algumas respostas”, concluiu o Profº Ricardo.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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