Movimento grande na tarde desta segunda-feira, 4 (Fotos: Portal Infonet) |
Com a aproximação do início das aulas na rede particular de ensino [18 de janeiro] e o fim das festas de fim de ano, o entra e sai foi intenso nas livrarias da capital sergipana nesta segunda-feira, 4. Se de um lado, as novidades nos materiais escolares e os livros novinhos enchem os olhos das crianças e adolescentes, do outro, os preços altos esvaziam os bolsos dos pais, principalmente os que têm mais de um filho.
“Está tudo muito caro, estou gastando aqui cerca de R$ 3 mil com os materiais e os livros dos meus filhos, um de nove anos e uma de 16, que vai cursar o 3º Ano do Ensino Médio”, afirma o advogado Márcio Fontes.
A autônoma Roberta Santos tem uma filha que vai cursar a primeira série do Ensino Fundamental e resolveu pagar na própria escola a taxa de materiais.
Márcio Fontes com os filhos: Gastos de cerca de R$ 3 mil |
“Mesmo assim, perdi tempo pesquisando nas livrarias do Centro e cheguei a conclusão que não existe livros por menos de R$ 100. Tudo disparou, eu já paguei a taxa dos materiais na escola, mas tenho que comprar os livros. Fiz várias pesquisas, muitas livrarias estão parcelando para apenas seis meses, mas encontrei a que parcela para dez vezes e essa com certeza vai vender mais”, acredita.
Personagens
Quanto aos materiais a exemplo de cadernos, canetas, lápis. Borrachas, lapiseiras, estojos, mochilas e lancheiras, os alunos só batem os olhos nos mais caros, principalmente os que estampam os personagens dos desenhos animados favoritos, ou de cantores e bandas musicais dos quais são fãs. E é justamente ai aonde mora o perigo. Para se ter uma ideia, um caderno de caligrafia simples custa em média R$ 1, 30, mas se a criança escolher um que tenha na capa a imagem do filme Frozen, uma Aventura Congelante, o preço sobe para R$ 14,90. O mesmo acontece com uma tabuada que varia de R$ 1,20 até R$ 20.
Roberta Santos: "Não encontrei um livro por menos de R$ 100"
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“Eu trouxe meu filho Heitor, de cinco anos, mas antes de sair de casa avisei que não vou levar o que for mais caro. Os preços dispararam e não tem como atender os desejos dele. Aumentou muito tudo, está um absurdo”, lamenta a auxiliar de serviços gerais Flávia da Silva Santos.
Lojistas acreditam que movimento deve dobrar até a próxima semana nas livrarias e papelarias de Aracaju.
Por Aldaci de Souza
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