Mensalidades escolares em Sergipe sobem de 10% a 15%

Joaquim Macêdo: "A escola não substitui a família" (Foto: Portal Infonet)

As mensalidades nas escolas da rede particular de ensino em Sergipe estão sendo reajustadas numa média de 10% a 15%, ou seja, acima da inflação [em torno de 9%]. Foi o que informou na tarde desta terça-feira, 5, o presidente da Federação das Escolas Particulares (Fenen-SE), José Joaquim Macêdo.

“As escolas são livres para fazer as suas planilhas, calcular os custos e fazer os preços. O que a Federação das Escolas Particulares de Sergipe orienta é que sigam a legislação e definam os parâmetros do que pode ou não colocar nas planilhas. A gente se preocupa muito com a legislação, mas as escolas são livres e com certeza não é possível conceder reajuste menor do que a inflação, divulgada em torno de 9%”, destaca o presidente da Fenen-SE, Joaquim Macêdo.

Crise

Segundo ele, são 500 escolas particulares em todo o Estado de Sergipe, sendo 300 na capital sergipana, que não deixam de ser penalizadas com a crise financeira pela qual atravessa o país. “É só lembrar quantas vezes a gasolina aumentou nos últimos meses, sem contar com outros serviços. O salário mínimo já vai aumentar e quando isso acontece, aumenta tudo, mas posso garantir que os aumentos das mensalidades seguem a legislação e a Fenem se preocupa muito com a legislação, ou seja, a federação não responde por quem estiver fora da lei”, reitera.

Alunos

Indagado se a crise está levando à perda de alunos para as escolas públicas, Joaquim Macêdo destacou:
“Escola particular sempre perde aluno, mas do mesmo jeito que perde, ganha. Independente da crise, observamos que nos últimos anos, as famílias estão diminuindo, optando por um filho, no máximo dois. Se o orçamento aperta, alguns pais estão migrando par uma escola particular menor, cada um tem que se adaptar ao seu bolso. Já a migração para a rede pública, só vai quem não tem jeito mesmo, apesar de que lá tem grandes profissionais. A diferença é que na escola pública, a maioria dos pais não acompanha, não cobra igual acontece na particular. Eu sempre digo que a escola não substitui a família. A junção entre as duas é que adianta o aluno, eleva a Educação”, acredita.

Ele destacou que em casos de pais que perdem o emprego ou passam por algum problema financeiro, a orientação é de que os alunos sejam mantidos, até que haja uma solução do problema.

Materiais

Sobre os exageros nas listas de materiais escolares, o presidente da Fenen-SE garantiu que há alguns anos, não existem problemas com o Procon. “Existe um acordo com o Procon e de acordo com a legislação não existem exageros nas listas, geralmente são pedidos apenas materiais de uso individual dos alunos, pois o material de uso coletivo já é incluso”, afirma.

Por Aldaci de Souza

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