Estrutura do Colégio Olavo Bilac ainda causa transtornos

Colégio Estadual Olavo Bilac causa descontentamento em alunos (Fotos: Portal Infonet)

Com conclusão de reforma prevista para daqui a três anos, o Colégio Estadual Olavo Bilac, situado no bairro Santos Dumont, mantém estrutura que desperta o descontentamento e a redução da autoestima de estudantes.

“Conseguimos entrar em algumas salas, mas em outras é impossível o acesso em função das ferragens acumuladas. Quando chove, a unidade é alagada, virando foco de dengue e servindo para procriação de escorpiões. No fundo do colégio existe um buraco que dá acesso aos meliantes que, inclusive, já realizaram furto no local”, alega a estudante Elaine Silva, que estuda no Olavo Bilac desde quando surgiu a primeira promessa de reforma.

A colega Eudalea dos Santos destaca também que o impasse enfrentado pelos alunos não é a ausência de professores. Toda a problemática permeia a má infraestrutura do colégio, o que acaba comprometendo a aprendizagem dos alunos.

Eudalea garante que problemática permeia a má infraestrutura do colégio

“Os próprios estudantes já realizaram manifestação pública para exigir das autoridades uma providência. Um dos problemas mais aberrantes é a ausência de portas no banheiro, o que impossibilita o uso por parte dos alunos. Diante de todo esse quadro nos sentimos desvalorizados e não optamos por outra unidade educativa com melhores condições em função da proximidade das nossas residências, levando em consideração a violência no local”, denunciou.

Justificativas

De acordo com o diretor do colégio, José Santana, que está no cargo desde 2007, o último processo de reforma da unidade escolar foi iniciado em dezembro de 2011. “Empresas que estavam inseridas em processo licitatório para reforma do Colégio Olavo Bilac desistiram de concluir o procedimento e em função desse problema, tivemos dificuldade para desencadear a reforma”, explicou o diretor.

José Santana rebate afirmando que há anos não há assalto na unidade educativa

Santana ainda ressalta que há anos não é registrado assalto na unidade educativa e que existem dificuldades para retirar ferragens do espaço em virtude do difícil acesso de veículo apropriado. “Prevemos a retirada das ferragens para este sábado, 16. Garantimos que não há focos de dengue no Colégio Olavo Bilac e que há portas em todos os banheiros, garantindo a privacidade de todos os estudantes”, rebateu.

A unidade educativa foi inaugurada em 1973 e atende alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SEED) confirma que a paralisação da obra se deu por conta do abandono da empresa que estava efetuando o serviço e um novo projeto com atualização de preços já foi elaborado. Em virtude disso, a SEED esclarece que a Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (CEHOP) já dispõe de toda documentação para abrir um novo processo licitatório para a contratação de uma nova empresa para a conclusão da obra.

Por Nubia Santana 

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