Técnicos da UFS protestam contra congelamento de salário

Sevidores ocuparam reitoria em protesto (fotos: Portal Infonet)

Os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) ocuparam hall da reitoria na manhã desta quinta-feira, 14, e paralisaram as atividades por 24h. Os trabalhadores protestam contra o Projeto de Lei 247/1 , que pede o congelamento dos salários e suspende a realização de concurso público por dois anos. O projeto, que será apreciado nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, também incentiva o pedido de demissão voluntária, o PDV.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs), Lucas Gama, garante que se o projeto for aprovado, a categoria entra em greve por tempo indeterminado. "Esse projeto foi encaminhado para Brasília em caráter de urgência, pedindo que o Congresso se posicione de forma favorável, mas nós não concordamos. Isso é um ataque ao servidor. Por isso estamos aqui hoje, porque queremos um posicionamento do reitor", destaca.

Lucas Gama explica projeto

O PDV é a principal preocupação dos servidores. Se aprovado, trabalhadores poderão pedir demissão. De acordo com o sindicato a Universidade já existe um déficit de servidores, contabilizando mais de mil funcionários. "Se esse projeto for aprovado a Universidade vai ter aumento no déficit de trabalhadores. Hoje são apenas 1500 técnicos e se houver as demissões, setores da UfS poderão ser fechados", alerta Gama.

Ocupação

Os servidores permanecem nos corredores da reitoria durante todo o dia, com o objetivo de chamar a atenção do reitor e pedir que o mesmo se posicione contra a medida. "Estamos aqui para mostrar nossa insatisfação e pedir que o reitor se posicione publicamente contra esse projeto, que prejudica ainda mais o servidor", diz.

A Universidade Federal de Sergipe comunica através de nota enviada para redação na tarde desta quinta, 14, que é com temor que recebe a informação sobre a possibilidade de aprovação do Projeto de Lei 247/1, uma vez que esta afetará as Universidades Públicas com corte de recursos e impedirá a ampliação do quadro de servidores. Entendemos que é importante em momentos de crise buscar meios para se reestruturar as finanças públicas, mas também compreendemos que a Educação é uma área relevante, inclusive para a solução de crises, devendo, portanto ser considerada uma área prioritária para novos investimentos. 

Eliene Andrade

Matéria foi alterada às 17h55 da quinta-feira, 14, acrescentando a nota enviada pela UFS.

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