Homem armado aterroriza alunos e professores de escola

Escola é alvo de assaltante (Fotos:Portal Infonet)

Um rapaz sozinho invadiu o Colégio Estadual Paulo Freire e, armado, ameaçou alunos e professores para roubar aparelho de telefone celular. O crime aconteceu no início do expediente, por volta das 7h desta terça-feira, 14, no bairro Industrial. O clima ficou tenso, houve correria na parte interna e a coordenação optou por suspender as aulas.

As aulas foram suspensas somente no período da manhã. À tarde, à noite e na quarta-feira, 15, o funcionamento do colégio não será alterado. “Hoje é dia de avaliação. Qual aluno, depois de tudo isso, teria condições de se concentrar para fazer a prova?”, justificou a professora Vera Lúcia Santos, coordenadora da escola.

De acordo com a coordenadora, o criminoso se aproximou em uma motocicleta e permaneceu de capacete durante todo o tempo. Há informações disseminadas entre os alunos de que seria um ex-aluno da própria escola. “Mas nós não podemos afirmar isso, foram informações da própria comunidade escolar”, ressaltou a coordenadora.

O ladrão estava armado e chegou a colocar a arma próximo à cabeça de uma estudante. A coordenadora informou que ela mesma teria aberto o portão para viabilizar o acesso dos alunos na escola e, no mesmo momento, um estudante pediu para grampear o trabalho. Quando a coordenadora se virou para atender ao pedido do aluno, o ladrão já estava invadindo a instituição de ensino com a arma em punho. “Ele entrou até nas salas lá de cima, do primeiro andar”, contou. Dois alunos fizeram reclamação oficial, informando que tiveram os aparelhos de telefone roubados. “E foi tudo muito rápido”, disse a coordenadora.

Pátio onde assaltante teve acesso para aterrorizar comunidade escolar

A coordenadora da escola acionou os policiais militares e a equipe a orientou a formalizou um boletim de ocorrência. À coordenadora, os policiais também orientaram para que a direção do estabelecimento de ensino encaminhe ofício à corporação, solicitando a presença de policiais militares no início e no final das aulas para garantir segurança no momento da entrada e da saída dos estudantes.

A coordenadora lamenta a violência e garante que a própria comunidade escolar está contribuindo com a depredação do patrimônio público. Ela informou que foram instaladas 16 câmeras de segurança em vários pontos da escola, mas apenas quatro estão funcionando porque as demais foram destruídas pelos próprios alunos. As imagens colhidas pelas câmeras que estão funcionando já estão sendo analisadas pela polícia, segundo a coordenadora.

Por Cássia Santana

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