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Professores aguardam notificação do STJ (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou ilegal a greve dos professores das universidades e institutos federais de ensino em todo território nacional. Na decisão, o STJ determina o retorno imediato às atividades e o descumprimento implicará em multa no valor de R$ 200 mil a ser aplicada aos sindicatos daquelas categorias.
Em Sergipe, a decisão do STJ foi publicada nos sites da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Federal de Sergipe (IFS), mas os professores ainda não foram notificados, conforme informações da presidente da Associação dos Docentes (Adufs), Brancilene Araújo.
Na UFS, os professores realizarão assembleia geral no próximo dia 26 às 14h no auditório da Adufs para avaliar a decisão judicial e decidir os encaminhamentos. O Portal Infonet tentou ouvir os professores do IFS, mas não obteve êxito. O Portal permanece à disposição. Informações devem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.
Comissão
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Brancilene: assembleia dia 26 |
A assessoria de comunicação informou que a reitoria da Universidade Federal de Sergipe criou uma comissão para analisar todos os itens da pauta local encaminhada pela Adufs, que destaca pontos específicos dos campi instalados em municípios sergipanos. A assessoria informou que todos os itens da pauta serão analisados e a comissão deverá apresentar um parecer na próxima semana.
Os professores ofereceram café da manhã nesta quarta-feira, 18, na sede da Adufs para esclarecer os motivos da greve deflagrada no último dia 3. Eles reclamam da falta de infraestrutura de todos os campi, ausência de clínicas médicas para garantir estágio aos estudantes do curso de medicina de Lagarto que já estão no final do curso, além de denúncia de que professores estão em desvio de função obrigados a analisar os atestados médicos apresentados pelos alunos para dispensa de faltas. “Uma função que deve ser do DAA (Departamento de Assuntos Acadêmicos)”, considerou a professora Brancilene Araújo.
Por Cássia Santana