Membros de colégio estadual denunciam estrutura precária

Telhado apresenta estrutura ruim (Foto: Johan Bezerra)

Estudantes e um dos funcionários do Colégio Estadual Governador Djenal Tavares de Queiróz denunciam que estrutura da escola está deteriorada e alegam que diretora realiza perseguições e maus tratos a alunos. O Portal Infonet esteve no local, mas a dirigente não autorizou a entrada.

De acordo com o estudante do 2º ano Lucas Willian Melo, 17, desde que iniciou os estudos no colégio, há dois anos, que a estrutura apresenta ruim estado. “Existe vaso sanitário sem assento, pia sem torneira, ventiladores quebrados, e o elevador nunca vi funcionar. Não tenho o que falar dos professores, mas a diretora trata os alunos com ignorância. Ela inventou histórias a respeito do antigo presidente do grêmio estudantil e o perseguiu. O detalhe é que ele sempre agiu certo”, declara o aluno.

Marcela Santos, 16, aluna do Djenal Queiróz, confirma os relatos, mas comenta que parte da depredação é causada pelos próprios alunos, que não se importam em manter a escola organizada. Ela solicita reforma do local.

Pia não tem torneira (Fotos: Lucas Melo)

O vigilante da escola e diretor do Sindicato dos Servidores da Área Administrativa e Operacional da Educação do Estado de Sergipe (Sintreducase), Johan Bezerra, também se queixa das condições do colégio e reforça as denuncias contra a diretora. Ele destaca que realmente alguns alunos deterioram o local, mas sugere que seja feita uma campanha educativa para orientar os estudantes.

“Acredito que pelo fato de a diretora ser autoritária, boa parte desses fatos vêm acontecendo. Com relação à deterioração, ela acontece com o decorrer dos anos, pois não há manutenção na escola. Tem uma telha translúcida mesmo que estragou e ninguém trocou, e então quando chove a secretaria fica toda molhada”, afirma o vigilante, que também teme pela sua segurança e a da escola, pois, devido à estrutura danificada, terceiros podem invadir o local.

Ventilador está quebrado, segundo relata estudante 

Direção

A diretora Marta Silveira Dantas em sua defesa declarou que ela é rígida, porém nega as denúncias de maus tratos. Ela comenta que não possui nenhum problema com os alunos e que, no caso do ex-presidente do grêmio, este sempre tentava passar por cima das ordens dela.

“Sou rígida porque gosto das coisas certas. Não vim aqui para fazer amigos, e sim para trabalhar”, declara Marta. Ela comenta que sempre orienta os pais no ato da matrícula sobre o funcionamento da escola e que existe um grupo tentando desestruturar o colégio. “O negócio deles é tumultuar, pois não gostam de mim. Não vou me curvar diante dessas atitudes”, alega.

Seed

Lucas Willian falou sobre perseguição (Fotos: Portal Infonet)

Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação (Seed) informa que vai adotar as providências cabíveis. Confira o conteúdo na íntegra:

“Mais uma vez a Secretaria de Estado da Educação vai enviar uma equipe para verificar as necessidades de reparos físicos do Colégio Estadual Djenal Tavares de Queiroz para fazer a manutenção. Esta escola já passou por uma grande reforma em 2011, onde foram investidos R$ 1.251.068,75 e, depois da entrega da reforma, também passou por manutenções.

Com relação ao elevador, desde a sua instalação que o equipamento apresentou defeitos e a empresa responsável não deu a assistência técnica devida inviabilizando o seu funcionamento.  A Seed está fazendo um novo contrato para a contratação de uma nova empresa de manutenção para poder colocar o equipamento funcionando.

Seed esclarece questões sobre escola

Quanto às reclamações do comportamento da diretora, esta denúncia nunca chegou à Seed para o fato poder ser apurado”.

Por Monique Garcez

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