Professores de Propriá deflagram paralisação nesta terça

(Foto: Arquivo Infonet/facebook Propriá como Realmente é)

Os professores municipais de Propriá deflagraram uma paralisação a partir desta terça-feira, 21. O objetivo é chamar atenção da gestão municipal por conta da falta de pagamento integral dos salários dos docentes por parte do prefeito municipal José Américo de Lima.

No dia 11 de setembro, os professores realizaram um ato dentro do prédio da Prefeitura para cobrar uma audiência com o prefeito do município e reivindicar o restante do pagamento dos salários. Já no dia 17, os docentes paralisaram as atividades.

De acordo com a delegada do SINTSE no município de Propriá, Givanilda Santos, durante assembleia, os docentes decidiram suspender as atividades. “Estamos concentrados para fazer o ato, porque o prefeito ia depositar ontem o dinheiro na conta dos professores, só que o salário pago é do mês de setembro e ele ainda está em dívida com a gente porque ainda falta o de outubro. Não somos nós apenas que estamos com os salários atrasados, mas existem muitos servidores também”, afirma.

Na tentativa de chamar atenção da gestão municipal, o ato continua, já que a categoria pretende agendar uma nova audiência com o prefeito municipal. “Estamos nos concentrando na frente do fórum e depois vamos sair pelas ruas da cidade até a prefeitura porque queremos uma nova audiência com o prefeito, pois ele já assinou um documento se comprometendo a cumprir com o pagamento do salário, mas não o fez”, diz.

Município

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria especial do gabinete do prefeito que encaminhou uma nota ao Portal. Confira a nota.

"A Prefeitura Municipal de Propriá foi uma das pioneiras no tocante ao compromisso de pagar o Piso Salarial Nacional do Magistério, desde a sua regulamentação. Vale salientar que Propriá desde o mês de fevereiro já paga o piso salarial nacional referente ao ano de 2014, bem como o retroativo referente ao mês de janeiro. O município paga ainda um dos melhores salários do Estado e está adimplente com o 1/3 e 1/6 de férias.

Ocorre que os recentes atrasos geraram-se em virtude dos recursos do FUNDEB não serem suficientes para realizar o pagamento dos salários do magistério em sua totalidade. Tendo em vista a necessidade de complementação com mais de R$ 200 mil de recursos próprios para alcançar a referida totalidade e levando em consideração a dificuldade financeira pela qual vem passando as prefeituras do país, como também os bloqueios/sequestros judiciais que derivam de gestões anteriores, motivam a instabilidade do calendário de pagamento.

Quanto à alegação de sucateamento das escolas, informamos que é infundada, pois todas as unidades de ensino foram reformadas nos últimos dois anos, lembrando ainda que neste ano receberam carteiras novas. Por fim, informamos que mesmo diante de tantas dificuldades, os salários encontram-se regularizados".

*A matéria foi alterada às 11h12 para acréscimo de nota da Prefeitura de Propriá

Por Aisla Vasconcelos

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