(Foto: Ascom Fapitec) |
O pesquisador do Instituto Tecnológico de Pesquisa (ITP), Frederico Machado Teixeira, está desenvolvendo uma pesquisa intitulada “As abelhas do Parque Nacional da Serra de Itabaiana e seu entorno: desvendando seu potencial polinizador para a agricultura regional”. A pesquisa integra o Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (DCR). O programa é desenvolvido pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec/SE), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
De acordo com Frederico Teixeira, o projeto visa fazer um levantamento das espécies de abelhas encontradas no Parque Nacional da Serra de Itabaiana para saber qual a espécie que se adequa melhor a cultura apícola da região. “Esse levantamento vai permitir saber qual espécie é melhor para qual cultura, qual o tipo de ninho armadilha e qual o tipo de atratividade”, explica.
A pesquisa de campo já está sendo realizada pelo pesquisador que visita mensalmente os agricultores e realiza a coleta de abelhas. “Na coleta das abelhas, às vezes, pode danificar as flores por isso é necessário autorização para realizar a coleta. As espécies coletadas são levadas para o laboratório, identificadas e depois são enviadas para especialistas para identificação”.
Resultados
Segundo Frederico Machado, já foram identificadas até o momento 23 espécies de abelhas no Parque Nacional da Serra de Itabaiana. “Nós identificamos 23 espécies de abelhas e duas delas não estavam registradas ainda em Sergipe, então temos espécies desconhecidas na literatura local”.
Frederico ainda destaca a importância do projeto para o estado. “Esse projeto vai ajudar a gente a entender quais abelhas estão aqui e quais abelhas estão visitando as culturas agrícolas e a partir daí identificar qual a melhor maneira para atrair mais ainda essas abelhas para dentro das culturas agrícolas”. A equipe do projeto é formada por alunos de graduação do curso de Ciências Biológicas da Universidade Tiradentes: Felipe Mendes, Edgar Neto, André Luiz, Lucas Dantas e mais seis alunos do laboratório.
A preservação das abelhas também em uma das ações do projeto que são responsáveis por manter cultura como Culturas como as da maçã, pera, laranja, melão, melancia, café, castanha, abacate, morango, mirtilo, pepino, algodão, soja, pêssego, amêndoas, abóbora e cebola. “Se não tiver abelha no morango ele vai sair todo defeituoso ou não vai crescer porque são as abelhas que fazem a polinização. Então, os frutos não existiriam se não fossem as abelhas, que são responsáveis por 70% da polinização”.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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