Servidores da Educação cobram melhorias para o trabalho

Servidores da Educação se planejam para cobrar melhores condições de trabalho (Foto: arquivo Portal Infonet)

O Sindicato dos Trabalhadores da Área Administrativa e Operacional da Educação do Estado de Sergipe (Sintreducase) está em fase de planejamento de ações para cobrar melhorias nas condições de trabalho e a realização de um concurso público para contratação de novos servidores para as escolas.

De acordo com o presidente do Sintreducase, Johan Bezerra, há um déficit no quadro profissional que tem gerado transtornos para os servidores. “Faltam vários profissionais nas escolas e isso tem gerado um estresse emocional e físico nos colegas servidores, que ficam sobrecarregados de trabalho, resultando até em lesões. Nestes casos, eles têm que se readaptados e ir para outra função”, explica.

A categoria é a favor da realização do concurso público, mas é veemente contra ao Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação de novos servidores, conforme explicações do Johan. “Entendemos que o PSS é inconstitucional, pois o artigo 206 diz que é preciso ter concurso público e qualificação continuada para estes servidores. Inclusive, especialistas do MEC afimaram que a não qualificação é prejudicial ao sistema de aprendizagem”, afirma.

Segundo Johan, em 2012, à época de uma ação civil ajuizada pela Promotoria da Educação do Ministério Público Estadual (MPE), a própria Seed teria reconhecido a existência de um déficit de 1885 trabalhadores.

Outra queixa da categoria está relaciona aos baixos salários. “Os salários são baixos. Para a gente conseguir receber acima do salário mínimo é preciso completar com o adicional noturno e salário família. Quem não tem esses adicionais, recebe menos que o valor do salário mínimo nacional", explica.

Atualmente, segundo dados do (Sintreducase), são cerca de 8000 servidores distribuídos entra as funções de vigilantes, operadores de limpeza, oficiais administrativos e merendeiros.

Seed

Sobre os salário, a assessoria de comunicação da Seed informou que o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV), que entrará em vigor assim que o Estado descer do limite máximo, contemplará estes servidores. Assessoria informou ainda que a Seed tem compensado a falta de profissionais com parceria junto à iniciativa privada, como é o caso dos vigilantes. No momento, conforme explicações da assessoria, o governo tem buscado concursos para áreas mais carentes, como foi o caso dos professores, polícias Militar e Civil, além de peritos do IML. Por enquanto, a Seed tentará suprir as necessidades, até que o Estado tenha condições para realização de um novo concurso público.

Por Verlane Estácio

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