Professores fazem assembleia conjunta

Professor Roberto Silva fala sobre Avaliação de Desempenho (Foto: Ascom Sintese)

Professores das redes estadual e municipais de ensino se reuniram em assembleia conjunta na tarde desta quarta-feira, 27 no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.

O objetivo foi discutir informes sobre as ações judiciais contra o parcelamento do piso para os professores com nível superior; discussão sobre a Avaliação de Desempenho que o Governo do Estado pretende implantar, avaliação e definições de luta pela regulamentação da Gestão Democrática nas escolas, paralisação nacional no dia 16 de agosto e eleição de 13 representantes da Comissão Sindical da Rede Estadual em Aracaju.

Na ocasião, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Ângela Melo relembrou os fogueirões do parcelamento nos muncípios de Itabaiana, Nossa Senhora da Glória, Neópolis e Estância. E reafirmou que “o Governo do Estado não paga o Piso aos professores dos níveis II, III, IV e V.

A sindicalista destacou ainda problemas nos contracheques dos aposentados, informando que está marcada uma audiência para o próximo dia 02 de agosto com o presidente do Sergipeprevidência, Amito Brito. Ela explicou que alguns professores aposentados receberam contracheques em casa via Correios, com nomes, cargos e vencimentos trocados. Sem contar com números de CPFs e dados de contas bancárias.

Na assembleia foi discutida a posição do Sintese sobre a Avaliação de Desempenho. De acordo com o sindicalista Roberto Silva, o sindicato compreende que a Avaliação deve ser do sistema.

“É preciso avaliar a estrutura das escolas e as condições de trabalho. Trata-se de um modelo perverso de avaliação de desempenho para a rede”, entende lembrando que o sindicato está tentando uma audiência com o secretário de Educação, Belivaldo Chagas para discutir o assunto.

“Não temos medo de avaliação, mas é preciso discutir o método desta avaliação", ressalta Ângela Melo lembrando que art. 15 da LDB diz que o professor tem autonomia para escolher sua forma de trabalho.

Por Aldaci de Souza