Estudantes se mobilizam no HU

Estudantes vestem preto para reivindicar Resun (Fotos: Portal Infonet)

Ao meio-dia desta terça-feira, 20, estudantes do curso de medicina realizaram uma manifestação no Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em defesa da instalação de um Restaurante Universitário (Resun) nas dependências daquela unidade, com preço do bandejão estabelecido em R$ 1,00, no mesmo patamar da taxa cobrada pelo Resun instalado no campus de São Cristovão.

Os acadêmicos se concentraram nas proximidades da lanchonete privada existente na área do HU, que cobra, segundo os estudantes, a taxa de R$ 8,00 pela refeição. Com camisetas pretas, os estudantes tentaram transmitir a indignação pelo tratamento diferenciado que, conforme revelam, recebem da administração da Universidade Federal de Sergipe. “Não estamos cobrando nada a mais que um direito”, enaltece o estudante Jean Prestes, coordenador do Curso de Medicina da UFS.

Além da instauração do Resun e de uma taxa universal para a refeição, os estudantes defendem a criação de um espaço

Jean Prestes: reivindicando direitos iguais

de vivência no HU. “Que seja criado um local para que os estudantes possam conviver, conversar e descansar entre uma aula e outra”, enaltece Prestes.

Planos para futuro

A manifestação dos acadêmicos de medicina ganha simpatia da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFS. “A reivindicação é muito justa”, considera o pró-reitor Mário Resende. “Mas é um tema para se discutir para o futuro, não pode ser um projeto para agora porque demanda quantias vultosas”, pondera.

Para o professor Mário Resende, no primeiro momento, deve-se se debater o projeto de instalação do restaurante. “E é uma questão que envolve também os outros campi (Laranjeiras, Itabaiana e Lagarto)”, explica. “Quanto ao valor da refeição se debate em um segundo momento, algo para se discutir pós-implantação”, explica.

Por um espaço de vivência entre as aulas

Apesar de simpático à ideia de criação do Resun no Hospital Universitário, o pró-reitor alerta para os problemas financeiros inerentes às universidades públicas. “São investimentos elevados. Com o que recebemos hoje (verbas) não daria nem para começar a obra. É uma questão para se discutir junto com o setor de planejamento para um projeto futuro”, resume.

Por Cássia Santana

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