Sintese realiza mais um ato em prol de rejuste salarial

Cláudia Barreto "Queremos valorização" (Foto: Portal Infonet)

Ainda paralisados, professores da rede pública de ensino do Estado realizaram na manhã de desta segunda-feira, 7, mais um ato em frente à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). A categoria pediu agilidade no ajuste salarial dos professores, reivindicam o cumprimento da lei que exige que o governo dê o reajuste de 22,22% para professores de todos os níveis.

De acordo com a responsável pelo departamento de políticas sociais do Sintese, Cláudia Barreto, o sindicato convocou a categoria para fortalecer o movimento e finalmente conseguir ser ouvido. “Estamos lutando pelo aumento do piso salarial, porque até agora não tivemos retorno, uma vez que o governo diz não ter recurso para reajustar nossos salários”, diz.

Já o diretor do sindicato, Roberto Silva, afirmou que a categoria quer uma audiência com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), mas que até agora não houve agendamento. “Estamos esperando essa audiência, porém ainda não recebemos confirmação de que vai haver esse encontro”, disse o diretor, ao reinteirar que amanhã, 8, ás 8h, haverá mais um manifesto em frente à Seplag para pedir que o IPES Saúde realize concurso público.

Greve

Os professores deflagraram greve há 27 dias e segundo Cláudia Barreto, não há previsão de retorno. Quanto ao cumprimento do calendário de aulas, a categoria ainda irá discutir a questão. “Queremos que a lei do piso seja cumprida, mas o governador não nos deu nenhuma proposta. Só queremos valorização”, disse.

O governador Marcelo Déda (PT) fez um apelo no final da manhã desta segunda-feira, 7,  aos professores em greve.

“Faço um apelo para que voltem às salas de aula, que até não me atendam, mas atendam aos reclames da população, dos pais e mães que estão  com seus filhos sem estudar. Se for pelos 22% , a greve não vai terminar nunca, vai ser uma greve eterna e quem vai pagar são os alunos. O Governo vai ao judiciário, é assim numa sociedade democrática, o Governo negocia, dá uma chance para se encontrar uma solução honrosa, que não diminua o papel do sindicato, que não diminua o papel dos líderes, que respeite o direito reivindicatório do magistério, quando este direito de reivindicar ameaça se transformar maior que o direito dos alunos terem aula, ai o Estado tem que buscar a Justiça para decidir", garante.

Índice guia

Ainda nesta tarde, a categoria irá realizar mais um debate sobre o Índice Guia. O instrumento foi criado para avaliar o desempenho dos professores da Rede Estadual. Na oportunidade, a categoria irá discutir a questão e suas implicações. “Essa não foi uma avaliação discutida entre os professores, mas esse projeto minitora nosso trabalho. Contudo, não temos condições necessárias para poder trabalhar. O índice mostra que os trabalhos em laboratórios serão avaliados, mas não há laboratórios em algumas escolas e as que têm possuem péssimas instalações são péssimas”, relatou Cláudia Barreto.

Por Eliene Andrade

* A matéria foi atualizada às 23h para acrescentar informações.

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