S.Cristóvão: prefeitura contesta Sintese sobre reajustes

Prefeitura constesta reivindicações dos professores (Foto: Portal Infonet)

Nesta terça-feira,13, a equipe do Portal Infonet mostrou que os professores do município de São Cristóvão decretaram greve geral. De acordo com os trabalhadores, a principal reivindicação está relacionada a atraso e a falta de pagamento de salários, como férias e a regência de classe.

Mas, segundo nota encaminhada a redação do Portal, por meio da assessoria de comunicação a gestão municipal explica que "Desde o início de nossa administração a Gestão Municipal sempre buscou equilibrar as finanças do município, a fim de se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e cumprir com todas as suas obrigações. Dessa forma realizamos, ainda em 2013, uma readequação de receita onde precisamos reajustar os salários de várias categorias, entre elas a dos professores da rede municipal de ensino. Nesse mesmo período foi realizada também a redução da Regência de Classe, ação adotada com o objetivo de reduzir custos e garantir que o município se mantivesse de acordo com o que determina a LRF. Desde então avançamos muito e conseguimos garantir a concessão de dois reajustes salariais, acima da média concedida nacionalmente, aos professores em menos de um ano, sendo de 13,36% em 2016 e de 15,01% em 2015", relata a nota que contesta o atraso no pagamento.

“Os professores da rede tem recebido seus vencimentos sempre dentro do mês, graças aos esforços da gestão para honrar seu compromisso com a categoria, no entanto nos últimos dois meses os pagamentos foram realizados no dia 10, fugindo a regra, em virtude das dificuldades financeiras enfrentadas pela administração municipal. Já no tocante a terem ganho na justiça uma causa sobre e regência, informamos que essa informação é inverídica, vez que o que está sendo julgado é um processo para concessão de um reajuste a um índice maior e ainda não foi determinado esse novo quantitativo ou encerrado o processo. É importante destacar também o momento de crise financeira que o nosso país vem enfrentando, com uma queda considerável nos repasses para os municípios. Nem o Estado, com todo o seu poder financeiro, está honrando com seus compromissos”, afirma a secretária municipal de Educação, Dilene Miranda Job.

Falta de estrutura

A prefeitura também contesta a falta de estrutura. "Tomamos como surpresa o questionamento de falta de manutenção nas escolas, vez que desde o ano de 2013 inúmeros investimentos foram realizados pela gestão a fim de proporcionar aos estudantes e professores unidades educacionais bem estruturadas e modernas. Todas as 42 escolas da rede municipal receberam algum tipo de melhoria, seja em sua estrutura ou através da aquisição de aparelhos, móveis, livros e muito mais. Vale lembrar também que 12 delas foram completamente reformadas no padrão de escola modelo, garantindo aos estudantes e docentes mais conforto, acessibilidade e segurança. “Todas as escolas receberam melhorias, desde manutenção até as reformas gerais, dando um maior conforto aos alunos e professores. Todas receberam pinturas, melhorias em acessibilidade, revisão de parte elétrica e hidráulica, revestimentos, além de reformas e construções de quadras, quiosques, salas de informática, entre outros”, afirma a secretária de educação.

Falta de merenda

Outra reivindicação dos professores foi em relação a falta de merenda, a gestão reconhece o problema. "Quanto à falta de merenda nas unidades escolares a denúncia procede apenas em parte, vez que os principais itens que compõem a alimentação das escolas não foram entregues em decorrência da rescisão de contrato. “O fornecedor rescindiu o contrato e por conta disso esses itens, que são imprescindíveis para complementar o cardápio, deixaram de ser entregues. No entanto os outros produtos, oriundos da Agricultura Familiar, foram entregues normalmente”, complementa Dilene. Com a suspensão das aulas os estudantes serão os maiores prejudicados, afinal com a paralisação das atividades todo cronograma estudantil será atrasado. Lamentamos mais essa atitude irresponsável do Sintese, pois a todo momento a Gestão Municipal se mostrou aberta ao  diálogo e manteve suas portas sempre abertas à negociação com a categoria, que vem sendo utilizada como massa de manobra por este sindicato que atua com fins puramente eleitoreiros. Várias situações poderiam ser evitadas apenas com o diálogo, fato este altamente dificultado pela intransigência do sindicato", assina a nota.

Por Kátia Susanna

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