Debate entre docentes precede votação na UFS (Fotos: Portal Infonet)
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Os professores da Universidade Federal de Sergipe decidiram deflagrar greve. Em assembleia nesta quinta-feira, 1, foram 177 votos a favor, 165 contra e apenas uma abstenção.
A greve é por tempo indeterminado, mas após a votação da PEC 55, prevista para acontecer no dia 13 de dezembro, os docentes avaliarão a manutenção ou não da paralisação.
A aprovação da greve é uma resposta negativa à PEC 55, que tramita no Senado Federal e limita os investimentos em diversas pastas, inclusive educação; e à MP 746, que dispões sobre as novas diretrizes e bases curriculares do Ensino Médio.
A diferença de apenas 12 votos demonstra que os professores se mantiveram divididos em relação à aprovação da paralisação das aulas. Jeison Oliveira, docente e membro da Adufs, legitima a manifestação. “Com a aprovação da PEC 55, será muito difícil que a universidade pública continue de qualidade e pública para a sociedade brasileira. Não vejo outra maneira de reivindicar a não ser a greve. Várias conquistas foram adquiridas desta forma”, defende.
Alguns professores questionam a greve, como o professor Marcos Cabral. “Acho que não é oportuna. É por uma causa difusa, com difícil sustentação, ditada por uma facção política, e não pela categoria”.
Por Victor Siqueira e Verlane Estácio
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