A ideia é tornar o ensino mais atrativo (Foto ilustrativa : Arquivo SEED) |
Em dezembro, a Câmara aprovou a reforma do ensino médio (MP 746/16), que pretende aumentar a jornada do estudante das quatro horas diárias atuais para sete horas, além de reduzir o total de disciplinas obrigatórias para que ele possa escolher uma área de aprofundamento já a partir do primeiro ano. A ideia é tornar o ensino mais atrativo e conectado ao mercado de trabalho.
Para o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF), que presidiu a comissão especial responsável pela análise da medida provisória, os parlamentares terão que priorizar o ensino médio na elaboração do Orçamento.
"Nos últimos anos, foram investidos R$ 30 bilhões no ensino superior e apenas R$ 10 bilhões no ensino básico. Temos que investir mais agora no ensino básico, inclusive colocamos R$ 1,5 bilhão para incentivar o início da educação integral e vamos, agora, na mudança do Fundeb, resolver essa questão."
Já a deputada Maria do Rosário PT-RS) avalia que a falta de recursos vai impedir tanto a ampliação da jornada quanto a oferta das cinco áreas de aprofundamento: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica.
"Os itinerários formativos estão sendo apresentados como um simulacro porque grande parte dos municípios são tão pequenos que têm apenas uma escola de ensino médio. Então, ainda que sejam cinco itinerários formativos, que escolha fará o estudante? Será imposto aquilo que a escola tiver."
Fonte: Câmara Notícias
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