Sintese diz que política do Estado empobrece educação

Encontro Regional de Educação da Rede Estadual (Fotos: Portal Infonet)

"A política do governo de Sergipe é de empobrecimento dos professores da rede estadual". A afirmação foi feita pelo vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Roberto Silva, no Encontro Regional de Educação da Rede Estadual, que acontece nesta sexta-feira, 9, em Aracaju.

"Essa é a oitava edição do evento que estamos realizando em todo Estado com o objetivo de mostrar aos professores como é a política oficial do governo Jackson Barreto de empobrecer a categoria", disse.

Segundo Roberto Silva, tanto os quase 11 mil professores ativos distribuídos nas 375 escolas estaduais, quanto os oito mil aposentados têm direito ao piso nacional, mas o Estado não está cumprindo a Lei do Piso do Magistério.

"O governo não assegura o reajuste na política de carreira do professor e consequentemente também não assegura o piso", afirmou, ao ressltar que o Sintese já realizou o Encontro nos municípios de Itabaiana, Nossa Senhora da Glória, Propriá, Neópolis, Japaratuba, Lagarto e Estância.

SEED

Vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Roberto Silva

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informa que desde janeiro de 2017 o governo de Sergipe paga o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores, passando de R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80. E que não há nenhum professor na Rede Estadual recebendo abaixo do piso.

A Seed informa, ainda, que sobre esse valor são pagos gratificações, como a Regência de Classe ou Atividade Técnico-Pedagógica, nos percentuais de 20 e 40%, bem como adicionais, a exemplo do Adicional de Triênio, correspondente a 5% do vencimento base a cada 03 anos de efetivo exercício.

O limite do triênio é de 40% sob o vencimento. Ou seja, o professor que menos ganha em Sergipe recebe o valor de R$ 3.298. De acordo com a Seed, o governo ainda concede a Gratificação de Interiorização para os professores que precisam se deslocar para os municípios.

Essa implementação gerou na Folha de Pagamento da Educação Pública Estadual um impacto de 7,64%, acrescidos dos encargos patronais de 13%.

Por Moema Lopes

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