Pró-reitor garante que UFS não vai parar

Crise em debate na UFS (Fotos: Portal Infonet)

Os cortes orçamentários anunciados pelo Ministério da Educação para o ensino público de nível superior estão em debate entre a comunidade da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Por um lado, a preocupação de estudantes e servidores quanto ao destino das atividades a partir do mês de setembro, mas o pró-reitor Rosalvo Ferreira Santos, de Planejamento, que apresentou os dados aos participantes do debate público, tranquiliza a comunidade acadêmica, garantindo que a UFS não será afetada pelos cortes e descarta qualquer possibilidade de interrupção das atividades naquela instituição de ensino. “Orçamentariamente falando, a Universidade Federal de Sergipe não tem problema”, ressaltou.

Segundo destacou, o orçamento para 2017 foi fixado em R$ 670 milhões, já liberados cerca de 75% até o mês de julho. “Estamos aguardando a liberação do restante até o final do ano”, destaca. O pró-reitor está otimista e observa que o Ministério da Educação deu garantias que os recursos serão liberados em sua totalidade até o final do ano, sem prejuízos para o funcionamento da instituição. “Há risco de contingenciamento, mas o MEC garantiu ao reitor que liberaria 100% dos recursos para custeio”, enalteceu o pró-reitor, em conversa com o Portal Infonet.

Rosalvo: dotação orçamentária garantida Fábio: sem dinheiro em caixa

O pró-reitor está participando dos debates que estão ocorrendo na tarde desta sexta-feira, 11, na UFS. “Vamos tirar esta imagem, esta ideia que se formou de que a universidade pararia a partir de setembro”, assegurou. “Isso não existe. Não há contrato que esteja sem pagamento e não há nenhum risco de paralisar, nem as atividades acadêmicas nem administrativas”, enalteceu.

Os argumentos do pró-reitor não são convincentes. “Se tem previsão de receber o dinheiro, o que eles chamam de dotação orçamentária. Mas não se tem o dinheiro em caixa”, reage o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-administrativos em Educação da UFS, Fábio dos Santos. “Não sabemos como a universidade vai funcionar a partir de setembro se este dinheiro não está em caixa”, enaltece.

Por Cássia Santana