Forró Caju é oportunidade para encontro de namorados

Que Santo Antônio é casamenteiro todo mundo está cansado de saber, mas que ele anda

Marleide e Alexandre: uma força superior os une

fazendo milagres, mesmo sem as pessoas pedirem, isso quase ninguém ouviu falar. Este é o caso dos casais Marleide e Alexandre, Mikhail e Sthephany, Sheyla e Fábio. Todos eles começaram a namorar durante os festejos juninos, mas ninguém fez, sequer, uma oração para o santo.

A gerente administrativa, Marleide Correia, 28 anos, sentido-se desanimada na noite de São João (24) de 2001 foi até a casa das amigas para conversar. Durante o bate-papo, ela foi convencida a ir ao Forró Caju. Na festa, um moreno chamou a atenção de Marleide, era o jovem Alexandre Laranjeiras, atualmente seu noivo. Ele convidou-a para dançar e ela aceitou.

No embalo do forró, eles trocaram número de telefone e, após alguns dias em contato, começam a namorar. “Mas após seis meses de namoro nós terminamos. Durante o reveillon. Ele teve que ir morar em Feira de Santana, na Bahia. Depois que ele viajou, mativemos contato através de cartas, quase sempre muito apaixonadas”, revela Marleide.

Nos festejos juninos de 2003, passando pela Bahia, Marleide decidiu visitar a cidade onde Alexandre estava morando. A intenção foi tirar dúvidas sobre seus sentimentos pelo ex-namorado. “Não deu outra. Noivamos lá mesmo e continuamos até hoje. Se tudo der certo, vamos casar em setembro de 2006”, anuncia a noiva. Apesar de nunca ter rezado para Santo Antônio, o casal acredita que existe uma força superior que os une. “Acho que é coisa do destino”, afirma.

COINCIDÊNCIA – Já os estudantes, Mikhail Abdallah e Sthephany Barreto, ambos 18 anos, apesar

Mikhail e Sthephany: depois do Forró Caju, contato pela internet 
de estudarem na mesma escola, nunca haviam se cumprimentado. Até que no Forró Caju de 2004, ao pegar carona com um primo, ela percebeu que ele também estava no carro. Então, fizeram as apresentações. “Fui ao forró para encontrar uma amiga, mas acabamos não nos encontrando. Depois, em conversa com minha amiga, descobrimos que estávamos em frente ao mesmo bar”, explica Stephany.

Mikhail conta que, apesar de ser tímido, convidou-a para dançar. Após terem dançado durante todo o show de Alceu Valença, cada um foi para a sua casa, sem ao menos um beijo. “Mas três dias depois nós voltamos a nos ver ainda no Forró Caju. Aí sim, nós ficamos”, relata ele.

Alguns dias depois das festas juninas, Sthephany viajou para a casa dos avós, em Vitória da Conquista (Bahia). Lá, decidiu navegar na internet e acabou encontrando Mikhail em uma sala de bate-papo. Durante os dias em que ela estava lá, eles permaneceram em contato. “Após dias de conversa, e insistência dele, resolvi aceitar o pedido de namoro”, ressalta a jovem.

Uma semana depois do pedido, ela retornou a Aracaju. O casal se reencontrou e mantém firme o namoro até hoje. Mikhail informa que irá comemorar o aniversário de uma ano de namoro no Forró Caju 2005. Apesar da coincidência, diz não acreditar que tenha o dedo de Santo Antônio nessa história, mas sua namorada, que acredita em todos os santos, diz que talvez o santo casamenteiro tenha ajudado.

Assim como Sthephany, a jornalista Sheyla Pina, 24 anos, acredita no poder do santo casamenteiro, apesar de nunca ter feito simpatia. Ela começou a namorar o analista de sistemas, Fábio Cardoso, numa festa de São João em sua casa, em 1998. Naquela época, ainda não existia uma das maiores festas juninas do país, o Forró Caju, mas o calor da fogueira e o arrasta-pé já atraiam os corações para um chamego e, talvez, para uma história de amor.

Por Rodrigo Garcia e Márcia Santos

 

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