Dois paulistas se juntaram a três paraibanos. Dessa mistura, saiu o Rastapé, uma banda do chamado forró universitário. Além de composições próprias, Rastapé faz releituras de sucessos consagrados na voz de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Amelinha e Trio Nordestino. Em uma entrevista ao Portal InfoNet, Jair, percursionista, com sotaque paulista e direito a todos os “r” bem carregados, conta como essa história começou. Paraibanos e paulistas: mistura que deu certo
PORTAL INFONET – A banda começou em São Paulo. Como os paulistas chegaram ao forró?
JAIR ANTÔNIO – Marquinhos e eu gostávamos muito de forró. Sempre íamos às casas de forró. Um dia, a gente conheceu o seu Jorge, amigo do zelador do prédio em que moro. Resolvemos então montar uma banda de forró. Depois, vieram os outros dois integrantes que também são paraibanos.
INFONET – Quem são os integrantes da banda?
JA – Marquinhos na zabumba, Jorge Filho no vocal, Chico na guitarra e seu Jorge na sanfona.
INFONET – São cinco anos de banda e três CDs lançados. No terceiro, vocês fazem uma proposta nova que é juntar o forró ao reggae. Como foi a experiência?
JA – Muito legal. Fizemos várias releituras, inovamos. Mas, esta semana, estaremos lançando o quarto CD e o primeiro DVD, que foram gravados numa casa de forró em São Paulo, chamada Casa das Caldeias.
INFONET – Qual a recepção do forró pelos paulistas?
JA – O forró é muito bem recebido em São Paulo. Apesar de ter muitos nordestinos na cidade, os próprios paulistas já incorporaram o forró. Em todo bairro, tem casa de forró.
INFONET – É a primeira vez que a banda está em Aracaju. Muito ansioso para o show?
JA – Sim. Comentamos durante a semana toda sobre o Forró Caju. Mas eu já estive em Aracaju, na final do campeonato brasileiro universitário de futebol e gostei muito da cidade. Tivemos um problema no vôo e queria agradecer a todos que nos esperaram.
Por Paloma Abdalah e Márcia Santos