Sidrack quer investir na garotada

Considerado o melhor arbitro do Brasil em 1996 e 1998, o sergipano Sidrack Marinho dos Santos, disse que pretende voltar as origens, ou seja, no futebol, trabalhando com as divisões de base no interior do estado. Ele não quis revelar em qual cidade vai desenvolver o seu novo projeto, entretanto deixou bem claro que o seu principal objetivo é revelar garotos para as grandes equipes do futebol brasileiro. Na opinião do ex-arbitro, Sergipe é um dos maiores celeiros de craques do nordeste e com o seu conhecimento alcançado dentro da própria arbitragem, além do bom relacionamento que mantém com os principais treinadores do Brasil será possível ampliar esse trabalho para as regiões sul e sudeste, principalmente no eixo Rio-São Paulo, onde se tornou muito conhecido. Sidrack Marinho disse que os presidentes do Mogi-Mirim e do União de São João, clubes do interior de São Paulo, sempre quando mantém contanto com ele, pedem informações sobre alguns jogadores sergipanos, inclusive de garotos que tenham no máximo 18 anos, com o objetivo de serem aproveitados nos juniores. Mesmo afastado da arbitragem, Sidrack Marinho continua sendo lembrado pelas emissoras paulistas. De vez em quando, a equipe esportiva da Rádio Bandeirantes entra em contato por telefone, para saber dele como anda o nível da arbitragem brasileira. “Fico muito feliz, que eles ainda se lembrem de mim”, disse ele, ressaltando que é sempre bom ter o seu trabalho reconhecido pelo público e a imprensa. Sidrack afirmou que pretende se inscrever no Curso de Treinador, que será realizado no mês de novembro, e terá como instrutores Carlos Alberto Parreira, técnico do Corinthians e tetracampeão mundial nos Estados Unidos, Mário Sérgio, técnico do São Caetano e Nelsinho Batista, treinador do Goiás. Ele disse que o curso é de fundamental importância para a sua vida profissional, porque além de trazer conhecimentos básicos sobre o futebol, vai lhe proporcionar um intercambio cada vez maior com pessoas que militam no dia-a-dia do esporte mais popular do mundo. O ex-apitador sergipano revelou que se os clubes sergipanos não investirem nas categorias de base correm o risco de terem sérios problemas financeiros e muito deles serão obrigados a fechar as suas portas. Ele citou como exemplo o Santos, que preferiu dar a oportunidade aos garotos a contratar jogadores caros e rodados, e o resultado tem sido tão positivo que o clube ocupa as primeiras colocações do campeonato e ainda revelou o meio-campista Diego tido como a principal revelação do futebol brasileiro nos últimos anos. “ Se Deus Quiser nós podemos fazer esse mesmo trabalho em Sergipe, pois o que não falta aqui é material humano”, finalizou Sidrack.

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