Grande apresentação rubra

Comentário de Raniel de Jesus
Antes de falar do jogo entre Sergipe x Cruzeiro, quero ressaltar aqui a beleza que estar a nossa maior praça de esportes. O Batistão como carinhosamente é chamado por nós sergipanos está de cara nova. Pintura, carro maca, placar eletrônico funcionando, bancos cobertos para imprensa, cadeiras numeradas e muito mais. Quem foi ao Estádio Lourival Batista nesta quarta feira, simplesmente saiu orgulhoso do que viu. Parabéns ao Secretário Gualter Prudente e equipe pelo zelo ao patrimônio público.

Quanto ao jogo, a expectativa maior do torcedor sergipano era exatamente saber como a o Club Sportivo Sergipe iria se comportar diante de uma equipe que além das suas força e tradição, declarou publicamente através dos seus dirigentes que a Copa do Brasil seria prioridade nesta temporada, inclusive, realizando investimentos buscando alcançar a conquista do título.

A partida começou e no seu primeiro momento a equipe mineira partiu com tudo pressionando a defensiva rubra, tentando já de saída ditar as normas do jogo. Ao contrário do que esperava o Cruzeiro, o Sergipe demonstrou personalidade e um esquema bem tratado por Jorge Replay, que utilizou o sistema 3x5x2 com inteligência, dando um show de variação tática em cima de Levi Culpi. Pelo meio o treinador rubro revezava com Nilson e Mazinho a chegada na frente, mas sempre com muita precaução, às vezes o próprio Hamilton chegava um pouco mais, fazendo com que a equipe adversária ficasse confusa na marcação. Mas, a movimentação fundamental para complicar o adversário estava exatamente pelo lado esquerdo do Mais Querido onde o treinador rubro com muita sapiência utilizou um jogador com qualidades técnica, física e intelectual capaz de absorver o determinado por ele. Saci além de coibir a subida cruzeirense por ali, ainda teve uma função ofensiva muito importante, levando na maioria das vezes vantagem em cima do seu marcador e chegando ao ataque com muita facilidade. Outra atuação taticamente perfeita foi do jogador Gonçalves, com investidas eficientes pelo lado direito.

O Sergipe fazia uma excelente partida até os 38 (trinta e oito) minutos do primeiro tempo, quando numa falha de posicionamento da defesa, o zagueiro Marcelo Batatais após uma cobrança de escanteio, subiu mais que todo mundo marcando o primeiro e o único gol da partida para o time das alterosas.

O que todos temiam era pelo condicionamento físico dos atletas rubros para suportar o segundo tempo dentro do mesmo padrão que havia encerrado a fase inicial. Aí é que foi engano total, o Sergipe continuou com praticamente o mesmo ritmo do primeiro tempo e o Cruzeiro foi quem acabou cansando, no entanto, a qualidade técnica e a inteligência dos seus jogadores fizeram com que o time mineiro administrasse o resultado até o final da partida.

Apesar do resultado adverso, quem foi ao Batistão ver o Cruzeiro de Athirson, Maldonado, Fred, Edu Dracena e cia, acabou vendo foi uma grande apresentação da equipe rubra.

 

 

Por: Raniel de Jesus Pereira

 

 

 

 

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