Santa Catarina –Técnico paulista conquista título importante

Joinville, SC, 26 (AFI) – O Joinville é o novo campeão catarinense da A-2. A conquista ocorreu na noite deste sábado após o time vencer o Marcílio Dias por 3 a 1 no tempo normal e empatar em 0 a 0 na prorrogação. A partida foi disputada no estádio Arena Joinville, em Joinville, no interior catarinense. Fazia quatro anos que o JEC não participava de uma partida decisiva e o treinador Wagner Benazzi foi considerado o principal responsável pelo título.

Além de sagrar-se campeão catarinense da A-2, o Joinville conquistou a Taça Governador Luiz Henrique da Silveira. E, com isto, passa a ser o representante oficial de Santa Catarina no Campeonato Brasileiro da Série C em 2006.

Diferente de São Paulo, o Campeonato Catarinense da A-2 não é a segunda divisão, mas equivale a Copa FPF. Em Santa Catarina, a segunda divisão é o Campeonato Catarinense da B-1.

Vitória no tempo normal
No tempo normal, o Joinville foi superior e venceu o Marcílio Dias por 3 a 1. Na primeira etapa, o meia Marcelo Silva (ex-Vitória-BA) fez dois gols, aos 22 e aos 32 minutos. No segundo tempo, o Marcílio Dias descontou com Leandro Pupa, aos 31 minutos, mas a noite era de Marcelo Silva, que aos 38 minutos, fez 3 a 1, liquidando o placar do jogo, fazendo com que a decisão fosse para a prorrogação.

Decisão na Prorrogação
Como no primeiro jogo o Marcílio Dias havia vencido o Joinville por 1 a 0, gol de Leandro, a partida acabou indo para a prorrogação.

Com melhor saldo de gols das partidas decisivas, o Joinville entrou na prorrogação precisando apenas de um empate para garantir o título do Campeonato Catarinense da A-2 e soube administrar o resultado com a prorrogação terminando em 0 a 0 e o JEC sendo campeão.

Benazzi campeão
Um dos destaques do Joinville foi o treinador Wagner Benazzi de Andrade, contratado este ano pelo time catarinense e que já acertou a renovação de seu contrato para 2006, quando o Joinville espera retomar a hegemonia do futebol catarinense.

Benazzi é um dos treinadores “top” do futebol paulista, já tendo trabalhado em vários clubes como Sãocarlense, Portuguesa Santista, União Barbarense, Paulista, Matonense, Marília, Santo André, São José, entre outros, além de já ter sido campeão em Santa Catarina pelo Figueirense e dirigido times como Paysandu-PA e Fortaleza-CE.

O Marcílio Dias também tem um treinador conhecido. É Tonho Gil, que nos anos 80 foi meia do São José e da Ponte Preta, mas que teve seu melhor momento jogando no Grêmio-RS. Tonho é irmão de Almir (ex-volante de Figueirense-SC, Coritiba-PR, São Paulo e Portuguesa) e de Sérgio Gil, meia que surgiu com destaque nos finais dos anos 80 e que faleceu prematuramente, em razão de uma colisão de veículos, em 1989 quando estava atuando pelo Corinthians.


(Agência Futebol Interior)


 

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