Amadeus leva título do basquete nos Jogos da Primavera

Partida entre Arquidiocesano e Amadeus (foto: reprodução da Internet)

Depois de grande polêmica, o time de basquete feminino do Amadeus foi declarado nesta sexta-feira, 16, campeão do torneio da modalidade nos Jogos da Primavera categoria A. A decisão do basquete feminino foi a única que se estendeu para fora de quadra e partiu de determinação do Conselho de Justiça Desportiva Estadual, que atendeu recurso interposto pelo time do colégio Amadeus contra o Arquidiocesano. Com o título, o time do Amadeus será o representante de Sergipe nos Jogos Escolares da Juventude em Natal (RN).

A vitória do Amadeus foi definida após o colégio recorrer da anulação da segunda das três partidas disputadas com o Arquidiocesano nos Jogos. Na primeira, o Arqui venceu por 17 a 7. Já na seguinte, foi o Amadeus quem saiu vitorioso por 11 a 7 – resultado validado apenas agora. O terceiro e último confronto, por sua vez, foi 20 a 18 para o Amadeus.

Para o técnico do Arquidiocesano, Kléber Quintela, o resultado favorável ao Amadeus é contraditório. “O Conselho está ignorando as próprias leis que o regem, pois o estatuto nacional diz que a decisão de um julgamento é irrecorrível. O que aconteceu é uma demonstração de amadorismo. O esporte em Sergipe é um grande faz-de-conta”.

Processo

A confusão se iniciou após a segunda partida entre Arquidiocesano e Amadeus. Depois do jogo, vencido pelo Amadeus, o técnico Kleber Quintela decidiu entrar com um processo na organização do evento. Segundo ele, algumas regras oficiais não foram obedecidas e influenciaram diretamente o resultado.

“Primeiro, em todo lance de bola morta o cronômetro deve ser travado, o que não aconteceu. Os auditores analisaram o jogo, que foi filmado, e viram que isso realmente procedia. Em segundo lugar, a regra oficial define que a jogadora tem 24 segundos para tentar a cesta, sob punição de perder a posse de bola. E essa regra não foi observada em nenhum jogo”.

Kleber também afasta a imagem de ‘revanchismo pela derrota’ que poderia estar por trás do processo. “Percebi esses problemas já no primeiro jogo, mas não tive tempo hábil para acionar a organização. Inclusive o processo que eu iria mover acarretaria a anulação da própria vitória do Arquidiocesano. Além disso, ambas as equipes, Arqui e Amadeus, estariam classificadas com ou sem a anulação do jogo”, disse. O técnico do Arqui ressaltou que irá entrar em contato com os responsáveis pelos jogos para mais esclarecimentos.

Já a técnica do Amadeus, Anne Camila Barreto, comemorou a decisão. “Foi merecida e justa. Jogamos sob a mesma regra que todos os outros jogaram, então não havia sentido em anular apenas nossa partida. Eu e as meninas estamos muito felizes com essa vitória”.

Por Igor Matheus

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