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(fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet) |
Um total de 150 atletas de todas as categorias de idade e peso possíveis estava lá. Mas a segunda edição da Taça FKS de Karatê, realizada na tarde deste sábado, 9, no ginásio do Colégio Ômega, no Santos Dumont, se concentrou em celebrar com ênfase uma parcela dos atletas: a dos iniciantes. Durante todo o evento da Federação de Karatê de Sergipe, jovens atletas entre 5 e 12 anos fizeram a alegria dos pais e mostraram determinação com o esporte.
Um dos karatecas com esse perfil era Daniel Lucas Macedo. Campeão nas modalidades kata e shiai kumite na categoria 11-12 anos, ele comemora o acréscimo de mais uma conquista em um currículo que já tem vários pódios no Campeonato Sergipano. “Os adversários dificultaram um pouco, mas eu tinha mais porte físico e eles se cansaram logo”, detalhou. Com duas medalhas no peito, o jovem campeão sonha alto. “Quero ser professor de karatê, campeão brasileiro e até mundial”.
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Daniel Lucas |
Outro com grande futuro pela frente é o pequeno Gabriel Roberto, campeão na modalidade kata e vice-campeão no shiai kumite na categoria 9-10 anos. De acordo com o pai, Antônio Roberto Santos, o garoto é o mais novo orgulho da família. “Essa é a terceira competição em que ele participa e com estas medalhas ela já levou três desde que começou. Agora é que vou investir pesado mesmo nesse negócio de esporte”, disse.
Entre as meninas, um dos maiores destaques foi Taciana da Paz Alexandre, medalhista de ouro no kata e no shiai kumite na categoria 9-10 anos. Praticante de karatê desde os três anos de idade, a pequena atleta é o xodó do pai, Gonzaga José Alexandre, que já não pensa em outra coisa além da carreira da menina.
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Taciana da Paz |
“De janeiro pra cá, ela ganhou tudo o que disputou, inclusive dois campeonatos brasileiros por duas confederações diferentes. Só me deu gosto até agora”, diz. De olho nos patrocínios, Gonzaga diz que é hora de ficar atento às oportunidades. “Estou lutando para que ela consiga uma chance no Bolsa Atleta. Mas esporte, por essas bandas, é coisa muito complicada”, refletiu.
Por Igor Matheus