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Gabriela Vieira em ação (fotos: arquivo pessoal) |
Dentre os vários meios existentes de mostrar do que as mulheres são capazes, a sergipana Gabriela Vieira escolheu um dos mais difíceis: dedicar a vida a um dos esportes mais fisicamente exigentes e menos disseminados no universo feminino – o futevôlei. Iniciada pelo irmão Rafael há seis anos, a jovem atleta de 18 anos começou a praticar a modalidade por brincadeira, arranjou uma parceira e a bolinha que ela batia na praça começou a virar coisa séria.
“Sempre tive facilidade com bola e jogo futebol desde pequena. Brincava em casa e na praça, e de lá fui para um campeonato brasileiro de duplas em Porto de Galinhas [Pernambuco]. Ganhamos duas partidas e perdemos duas, mas foi um grande aprendizado. Recebemos muito apoio”, disse. Da primeira experiência em competições, Gabriela se jogou em várias outras – tanto que perdeu as contas de quantas etapas do campeonato sergipano já venceu.
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Lívia Montalvão e Gabriela Vieira: parceria vitoriosa |
Dentre as conquistas, uma das principais foi a Copa Banese em setembro do ano passado, na qual ela e a parceira Lígia Montalvão derrotaram as experientes baianas Naty e Manny e faturaram o caneco. Mas há outra vitória que “Gabi” também faz questão de ressaltar: o crescimento da modalidade entre as meninas. “Quando comecei só havia eu e a Lívia. Hoje temos pelo menos mais sete garotas treinando”.
E a atleta ressalta que não faltam compromissos para 2014. Depois de conquistar a primeira etapa do campeonato sergipano em janeiro, Gabriela defenderá o título nos dias 29 e 30 de março em Tobias Barreto. Em abril, disputa o Campeonato Brasileiro. E em julho volta a jogar pelo Sergipano. Apesar da atual bonança, a jogadora destaca que não foi fácil meter as caras no esporte, mas mostra que o talento venceu.
“No começo alguns reclamavam e não deixavam a gente jogar. Mas com o apoio de algumas pessoas começamos a ir para campeonatos, conseguir resultados e mostrar qualidade”. A jovem atleta revela ainda que treina muito com os homens, e frisa a importância disso. “Não temos garotas no nosso nível ainda. É bom treinarmos com eles para nos aperfeiçoarmos. E melhor ainda quando conseguimos ganhar deles”, provoca.
Por Igor Matheus
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