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O Grupo Capoeira Mangangá realizará no próximo dia 31, a VI edição do encontro de mulheres capoeiristas denominado “Só joga Mulher”. A atividade será realizada no Colégio Estadual Costa e Silva, localizado na Avenida Augusto Franco, bairro Getúlio Vargas.
As atividades serão realizadas nos dois turnos. No turno da manhã, a programação será aberta a partir das 8h30 com uma roda de conversa “Mulher e mídia”; às 9h30 serão realizadas atividades corporais, com a educadora física, professora Carla Christina Gonçalves e às 10h30 vai acontecer a “Vivência de dança”, com a educadora física. No turno da tarde, às 14h será realizada a Oficina de Capoeira, com a formanda capoeirista Galega do Grupo Irmãos Unidos do Estado de Sergipe. Às 15h, está marcada a 2ª Oficina de Capoeira, com a instrutora Pequena do Grupo Muzenza de Maceió (AL). O evento será encerrado com uma grande roda de capoeira só com mulheres.
Arte e luta
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O mestre Robson organizador do Grupo Mangangá está convidando as mulheres (crianças, adolescentes, jovens, adultas e idosas) dos diversos grupos de capoeira de Aracaju para prestigiar o evento. O grupo Mangangá foi fundado em 2001 e é filiado a Federação de Sergipana de Capoeira. Segundo o mestre Robson, Sergipe tem aproximadamente 150 grupos de capoeira. Já o Mangangá tem cerca de 60 membros e conta com uma matriz, que funciona no Costa e Silva, e uma filial, no Castelo Branco.
"Queremos fortalecer e disseminar a cultura da capoeira entre as mulheres. Para além da luta e da arte, a capoeira proporciona uma rica atividade física que melhorar a qualidade de vida e a estética corporal dos praticantes”, recomenda o mestre.
Apesar de avanços como as legislações brasileiras relativas à disseminação da capoeira enquanto prática esportiva, “no nosso País, essa cultura não conquistou a visibilidade que sonhamos. Ainda persistem os ranços de discriminação a nossa luta”, protesta o mestre-capoeirista.
Fonte: Assessoria voluntária
