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(fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet) |
Menos participantes, desistências, testemunhos de desestímulo generalizado. Tudo parece assinalar para uma crise no futsal escolar sergipano. Mas foi assim mesmo que se iniciou a competição da categoria A dos Jogos da Primavera 2014. Com seletivas realizadas em três diferentes quadras, o torneio classificará, dentre 75 times, os 16 que restam para compor as chaves da competição – que já tem seis times classificados.
No primeiro dia de competições na quadra do Geraldão, anexa ao estádio Lourival Baptista, uma surpresa: das três partidas agendadas, duas terminaram em W.O. – a única peleja realizada foi entre as escolas Castelo Branco e Olga Benário. Alem das desistências em dia de estreia, este ano a competição traz 20 equipes a menos que o ano passado – um dado preocupante diante das atuais discussões sobre fortalecimento da base esportiva no país.
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Marcos Antônio, um dos responsávels pela competição: universo de 400 escolas |
“Isso se dá por coisas que fogem do nosso alcance, já que são 400 escolas em todo o estado”, explica Marco Antônio Souza, um dos responsáveis pela competição de futsal no Jogos. Já para Gilson Luis da Silva, técnico do Castelo Branco, o problema é identificável.
“Percebo um desestímulo muito grande entre os alunos para participar de competições. E isso não afeta apenas colégios púbicos: colegas meus de escolas particulares também reclamam disso”, ressalta. O técnico destacou ainda que falta estrutura para os alunos. “Algumas vezes eles não encontram condições não apenas nas escolas, mas nas próprias famílias. Muitos se afastam do esporte para sustentar as necessidades em casa. Sem estrutura na vida pessoal, fica difícil desenvolver alguma prática esportiva”.
Por Igor Matheus
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