Betinho: emocional e Nordestão ruim prejudicaram time

Betinho: time se desgastou com calendário e Nordestão ruim (Fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Na saída do vestiário, aplausos. Na coletiva de imprensa, alguns sorrisos. E a serenidade foi a tônica de Betinho nas suas últimas declarações dentro das dependências do Confiança. Demitido na manhã desta quinta-feira, 31, o ex-treinador do Dragão destacou em entrevista o que atrapalhou o desempenho do time e ressaltou que sai do clube sem mágoas.

De acordo com Betinho, o que prejudicou o Confiança nos últimos jogos foi o lado mental dos atletas. “Acho que o emocional pesou. Fizemos uma Copa do Nordeste muito ruim e passamos pela obrigação de vencer jogos no estadual. Perdemos para o Bahia, voltamos para o estadual, perdemos do Santa Cruz, voltamos de novo. E nisso foram 20 jogos em 65 dias, coisa de três jogos por semana. Você tem que levantar o emocional do atleta, aí perde, e essa sequência gera um desgaste. Essa oscilação pesou muito no hexagonal”, disse.

"Desde quando comecei como treinador em 2008, esse foi o melhor momento"

O ex-Confiança destacou também que sai do clube em clima amistoso. “O presidente falou que as portas estarão sempre abertas, e fico feliz com isso. Desejo ajudar o Confiança a crescer, e os mesmos torcedores que hoje pedem minha saída vão lembrar do meu nome e pedir meu retorno em algum momento de dificuldade. O importante é sair do trabalho com essa consideração e respeito e deixar lembranças positivas”.

Gratidão
Betinho externou ainda o que falou quando se despediu do elenco. “Primeiro deixei meu agradecimento pelo que fizeram nesses dois anos em que estive à frente deles, uns desde o início e outros que chegaram depois. E depois deixei meu incentivo, porque só faltam seis jogos e não é porque estou saindo que deixo de acreditar em cada um deles. Mostrei que faltam seis partidas, que somam 18 pontos, e que com 21 já se alcança a final. Eles devem vencer o próximo jogo e acreditar”.

O treinador ainda destacou que a passagem pelo Confiança foi o ponto alto de sua carreira como técnico. “Desde quando comecei como treinador em 2008, esse foi o melhor momento. E hoje me considero mais maduro, mais experiente”. O treinador também ressaltou que ainda não tem propostas de nenhum time, mas está confiante na reputação que construiu. “Agora o Nordeste conhece o Betinho treinador”.

Por Igor Matheus

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