Futebol feminino: o que esperar da rodada na Fonte Nova

Brasil deve ficar atento: provável adversário da próxima fase sairá desses confrontos na Fonte Nova (Foto: Ricardo Stuckert/ CBF)

Nesta terça, 9, pela primeira vez desde o início das Olimpíadas, a Arena Fonte Nova receberá dois jogos do torneio feminino de futebol – e de quatro possíveis adversários do Brasil nas próximas fases. Às 16h, jogarão Austrália e Zimbábue, do grupo F. e Às 19h, Nova Zelândia e França se confrontarão pelo grupo G.

Austrália e Zimbábue será um jogo de azarões.  Mesmo assim, ainda há chance de classificação para ambos – pelo menos na vaga de melhor terceiro lugar dos grupos F e G, o que poderia colocar um deles diante do Brasil na próxima fase. A Austrália perdeu na estreia e conseguiu empatar com a Alemanha. Já Zimbábue estreou com uma sapecada alemã por 6 a 1  – não podemos dizer que não sabemos o que é isso – e ainda foram derrotados pelo Canadá por 3 a 1. A luta pela vitória, então, será à beira do desespero – e com um olho nos dois times que entram em campo depois delas: Nova Zelândia e França.

O jogo seguinte interessa à Austrália e ao Zimbábue porque, no momento, a vaga de melhor terceiro lugar entre todos é neozelandesa. O time da Oceania vem de vitória, tem seus três valiosos pontos e está empolgado. E já ciente da capacidade da Fonte Nova de receber gols, o assistente técnico Danny Robinson disse em coletiva que o jogo pode sim seguir essa tendência.

“Acho que ambos os lados têm boas jogadoras que podem marcar gols. Temos atacantes talentosas, assim como a França. São jogadoras que podem fazer gols em qualquer time. Esperamos gols amanhã, e será uma partida difícil”. É bom que ele saiba que será difícil: será ainda uma briga direta pela vaga de segundo lugar da chave. O time francês goleou a Colômbia na estreia, mas perdeu da potência EUA no segundo jogo. O vencedor de Nova Zelândia e França deve pegar o vencedor de Canadá e Alemanha na próxima fase. O perdedor, por sua vez, pode encarar o Brasil.

Se for o caso da Nova Zelândia ter de enfrentar as donas da casa – e melhor time da competição até o momento -, o assistente técnico Danny Robinson garante respeito. “Viemos em novembro e jogamos contra o Brasil em dois jogos, um em São Paulo e outro em Cuiabá. Ganhamos o primeiro jogo e o Brasil ganhou o segundo. Tivemos várias batalhas contra o time brasileiro. O ponto forte é que há jogadoras muito boas, assim como os dos homens. Respeitamos todos os times contra os quais jogamos, e o que eles conquistaram. E qualquer time entre os melhores do mundo respeita a Nova Zelândia pelo que ela é, e o Brasil é um desses times”.

Por Igor Matheus
De Salvador/ BA

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