Futebol olímpico: um resumo da segunda rodada

México e Fiji: gol histórico do time da Oceania (Foto: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Uma rodada em que Fiji marcou um gol e o Brasil não. Uma rodada que colocou a seleção brasileira feminina como única esperança de medalha para o Brasil em campo. Não deve ser fácil ser a segunda rodada do torneio de futebol olímpico. Mas aí está ela encerrada, com toda sua história.

Futebol masculino

Pelo grupo A, a Dinamarca bateu a África do Sul pelo placar mínimo e assumiu a liderança da chave. E como já era esperado, devem dar ao Brasil o jogo mais difícil da primeira fase nesta quarta-feira na Fonte Nova. Não que o Brasil precise de ajuda para se meter em encrenca. Com mais um empate em 0 a 0 – desta vez diante do majestoso Iraque – , a seleção de Neymar e asseclas só vem mostrando que nunca esteve preparada para vencer ouro nenhum. O despreparo emocional que é característico do jogador brasileiro parece triplicado na seleção olímpica. E o time segue como um bando de moleques procurando ser, cada um, o craque do bairro. Para sair disso e voltar a ser Brasil, não há meio termo para a seleção: ela precisará vencer a Dinamarca com autoridade.

No grupo B, a Nigéria reforçou seu favoritismo ao bater a Suécia por 1 a 0. Mas a grande atração da chave foi Japão e Colômbia: 2 a 2. Depois de tomar um calor dos japoneses no primeiro tempo, a Colômbia parou as gracinhas e abriu 2 a 0 – o segundo um bizarro gol contra. Mas os pequenos asiáticos não são brincadeira. Pouco depois, diminuíram em um golaço e empataram com outro: Nakajima encobriu o goleiro e garantiu seu gol de placa em Manaus.

O grupo C, que a Infonet cobriu diretamente da Fonte Nova, continuou a ser o grupo da rede furada: nada menos que 12 gols foram marcados em duas partidas. Fiji chegou a marcar um histórico gol, mas não conseguiu segurar o México: 5 a 1. E Alemanha e Coreia disputaram gol a gol os três pontos da vitória, mas ficaram mesmo com três gols cada um: 3 a 3. Na chave D, a Argentina se redimiu da derrota na estreia e bateu a Argélia por 2 a 1. E Portugal se consolidou na liderança da chave ao bater Honduras por 2 a 1.

Brasil e Suécia: hegemonia (Foto: Ricardo Stuckert/ CBF)

Futebol feminino

O Brasil venceu, convenceu, e Marta marcou dois – mesmo com a preocupante saída de Cristiane, contundida no músculo posterior da coxa. Com ajuda da torcida, o Brasil manteve sua hegemonia intacta e massacrou a Suécia por 5 a 1 – e já é o melhor time da competição. Já a China amenizou a derrota da estreia ao bater a África do Sul por 2 a 0.

O grupo B, que terá um jogo na Arena Fonte Nova nesta terça, teve a confirmação do Canadá como favorito – 3 a 1 no Zimbábue – e um empate movimentado entre Alemanha e Austrália – 2 a 2. Já na chave C, os Estados Unidos, atual campeão olímpico, colocou mais uma vitória na conta: 1 a 0 sobre a França. E a Nova Zelândia, depois da campanha vexaminosa na Copa do Mundo feminina de 2015 – sem vitórias – conseguiu seus primeiros três pontos: 1 a 0 sobre a Colômbia. Na próxima rodada, já vamos conhecer os classificados.

Por Igor Matheus
De Salvador/ BA

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