Triathlon: Brasil fecha participação com 14 medalhas

(Fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

A delegação brasileira presente no Mundial Escolar de Triathlon realizado na Orla da Atalaia, em Aracaju, teve motivos de sobra para comemorar – e põe sobra nisso. Encerrado o evento com as competições de revezamento na manhã deste sábado, 10, o Brasil somou no total nada menos que 14 medalhas – cinco ouros, quatro pratas e cinco bronzes -, das quais sete foram conquistadas na disputa individual e mais sete no revezamento realizado neste sábado.

O resultado supera em mais de dez vezes o último desempenho brasileiro no mundial, que somou uma medalha de bronze por equipes. Técnico da equipe brasileira, Miguel Júnior destacou que ainda há trabalho a fazer. “Desta vez tivemos uma melhor preparação dos técnicos e dos atletas. Mas o Brasil está engatinhando na questão da preparação de base para o triatlo. Temos um atraso muito grande em relação aos europeus, mas estamos chegando. Esta interação entre os estados está ajudando”.

Chegada triunfal: Brasil campeão na categoria 17-18 anos

Nas provas de revezamento deste sábado, o Brasil se destacou na categoria 17-18 anos Seleção e mandou no pódio com um ouro e um bronze. Integrante da equipe campeã, Luis Shanti destacou o esforço para a vitória. “Passamos muito calor, teve muita gente passando mal, mas resistimos até o final. Batalhamos desde o começo do ano com treinos e cada um lutou pelo seu e saímos com a vitória”. O sergipano Cleverton Santos disputou pela categoria 15-16 anos e ajudou sua equipe a sair com a prata. Único representante do estado na competição, o jovem triatleta frisou as dificuldades, mas saiu satisfeito.

O sergipano Cléverton Santos: esforço recompensado

“Minha equipe conseguiu me colocar numa boa posição, mas sofri muito na natação, pois não sou muito experiente nessa modalidade. Fiz muita força no ciclismo, não rendi como eu queria, mas quando fui pra corrida dei meu melhor”, disse.

Estrangeiros
As delegações visitantes também saíram com grandes resultados do Mundial em Aracaju. Depois do Brasil, o Chile foi a equipe que mais conquistou medalhas: 11 no total – três das quais no revezamento: um ouro na categoria 15-16 anos, um ouro na categoria mista e uma prata na categoria 17-18 anos. Técnico da equipe, Juan Pablo destacou sua satisfação com o resultado. “Conseguimos igualar o que conquistamos no último Mundial realizado na França. A temperatura fez a equipe sofrer um pouco, mas o resultado foi muito bom”.

Já a França conseguiu dois ouros no revezamento – um na categoria 15-16 e outro na categoria 17-18 anos. Juliette Mahe, triatleta campeã na categoria 17-18 anos, contou o que foi fundamental para a vitória.  “Foi um percurso simples, e como somos muito unidos isso ajudou bastante. Estamos muito felizes pelo primeiro lugar”, disse. Surpresa ao saber que Aracaju está em época de inverno, a jovem campeã não descartou retornar à cidade. “Queremos voltar nas férias”.

França: dois ouros no revezamento

Confira abaixo como ficaram os pódios do revezamento:

15-16 anos escolar
1 França 1
2 Brasil 1
3 Alemanha 1

17-18 anos escolar B
1 França

15-16 anos seleção
1 Chile A1
2 Brasil 1
3 Brasil 2

17-18 anos seleção
1 Brasil 1
2 Chile 2
3 Brasil 2

Categoria Mista
1 Chile
2 Brasil
3 Brasil

Chile: onze medalhas

Medalhas brasileiras individuais:

Pedro Henrique [ouro 15-16 escolar]
Geovana Lacerda [ouro 15-16 seleção]
Luis Shianti [oruo 17-18 seleção]
Maria Sorbe [ouro 17-18 seleção]
Gabriele Estefany [prata 15-16 escolar]
Matheus Marcelino [bronze 17-18 seleção]
Fernanda Forti [bronze 17-18 escolar]

Por Igor Matheus
*com acréscimo de informações sobre a categoria mista no domingo, 11