Aos 80 anos de idade, Zé Peixe não acreditava que iria conduzir a Tocha Rio 2007 pelo lugar onde sempre viveu: o rio Sergipe. Atento a todo movimento das nuvens, como se estivesse observando se as condições do clima poderiam impedir um dos momentos mais emocionantes de sua vida, o prático andava de um lado a outro no cais da Capitania dos Portos. Às 15h50 o som das buzinas dos carros anunciava a chegada. Zé Peixe recebe aTocha
Conduzido pelo representante da Marinha, capitão Ribeiro, a Tocha por alguns segundos perdeu as chamas – imediatamente reanimada pela parte técnica do evento. Receoso com a possibilidade de aquelas labaredas poderem queimá-lo (remexida pelo forte vento), Zé Peixe observava curioso a forma da Tocha antes de descer para o barco da marinha.
“Estou muito emocionado por carregá-la. É algo novo”, comenta ele. Lentamente Zé Peixe desceu para a embarcação, ajudado por marinheiros e coordenadores do evento. O trajeto, que dessa vez será feito de barco, percorreu uma pequena parte à beira do rio, juntamente à outras embarcações, até o atracadouro do Largo do Rádio Amador, no Iate Clube de Sergipe.