Rodrigo Lama desponta no Motocross

Rodrigo, aos 16, é piloto de Motocross desde os três anos de idade
Diante da realização da quarta etapa do Campeonato Brasil Nordeste em Aracaju, neste fim de semana, o Portal Infonet entrevistou o jovem piloto Rodrigo Lama. O sergipano atualmente é vice-campeão brasileiro e acumula diversos títulos, desde que começou a carreira, com três anos. Atualmente com 16, Rodrigo competirá pela primeira vez no Estado, acreditando na junção do seu talento com o apio da torcida para subir ao posto mais alto do pódio. Confira o bate-papo.

Portal Infonet – Quando você começou no Motocross?

Rodrigo Lama – Comecei aos três anos, com incentivo do meu pai, mas minha primeira moto eu ganhei aos 2 anos e sete meses. O incentivo sempre foi maior dele, porque minha mãe não achava a idéia muito boa. De lá até aqui venho sempre treinando pesado e conseguindo bons desempenhos.

Infonet – O Motocross é um esporte que deve trazer muitos machucados. Quantos você acumula até agora, aos 16 anos?

RL – Já quebrei os dois braços, o pulso e fraturei o cotovelo, mas nada me fez parar. Acho que o Motocross está no sangue mesmo, porque meu pai sempre foi amante do esporte.

Infonet – Que análise você faz da sua carreira até aqui? Foram muitos os títulos conquistados?

Rodrigo atualmente é vice-campeão brasileiro da modalidade
RL – Eu acredito que estou indo muito bem. Fui campeão brasileiro, um título inédito no nordeste, e também já venci o Arena Cross. Atualmente sou vice-campeão brasileiro, espero ganhar de novo em 2010. Fui campeão sergipano sete vezes, já fui campeão baiano e pernambucano algumas vezes. No campeonato sediado aqui, eu estou em segundo lugar e, com o apoio da torcida, vou realizar o sonho de ser campeão em casa.

Infonet – No Motocross há a mesma dificuldade para patrocínio como nos outros esportes?

RL – Há sim. No início eu tinha o apoio do meu pai e outros patrocínios menores. Em 2007 fiz um teste na Honda e, graças a Deus, consegui passar. De lá para cá tenho todo o suporte de que preciso: moto, peças, viagem e tudo o que um atleta deveria ter.

Infonet – Como você enxerga o Motocross sergipano?

RL – O esporte em Sergipe ainda é muito fraco. Na Bahia e em Pernambuco há muitos pilotos. Com esse campeonato sendo realizado aqui e com essa pista, acho que tende a aumentar. Alguns amigos meus ate já comparam moto para praticar. Eu espero que os incentivos, além do que o Governo está dando, sejam ainda maiores, para que o esporte seja faça parte da vida dos jovens afastando-os de maus caminhos.

Infonet – Você considera o Motocross um esporte fácil de ser praticado? Que incentivos alguém que queira praticar precisa?

RL – Depois que você aprende, não é tão difícil. Para começar, pegar todas as séries, tem que estar no sangue. Já os incentivos, eu acho que, primeiro, é preciso a influência de alguém que esteja no esporte. Quem quiser, inclusive, pode me procurar porque eu ajudarei de graça, será um prazer enorme.  Mas tem que começar aos poucos: compra a moto, os equipamentos… Com bastante treino, dá pra ter um futuro brilhante.

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