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Torcedores compareceram em peso ao Batistão (Fotos: Portal Infonet) |
As cores do Sergipe e do Confiança no estádio Lourival Baptista, em Aracaju, lembravam o vermelho e o azul das equipes gaúchas Internacional e Grêmio na noite desta quarta-feira, 7. A partida, é claro, não era um clássico Gre-Nal – a mais de três mil quilômetros do estádio Olímpico Monumental, em Porto Alegre, era o River Plate de Carmópolis (SE) que o Grêmio enfrentava, e não o Colorado.
“Não imaginava tanto gaúcho assim”, comentou a torcedora natural da cidade de Rio Grande (RS) Dilce França. Ela foi assistir ao jogo acompanhada da conterrânea Dulce Warwick, que se disse de família “toda gremista”. “O negócio não está fácil”, examinou Dulce durante o primeiro tempo. “Eu achava que seria 4 a 0. É 1 a 0, e olhe lá”, estimou.
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Natural de Porto Alegre, Jeremias mora em Salvador e veio a Aracaju para ver o jogo |
Para o bancário Eliseu Mann, a quantidade de pessoas adeptas do Grêmio de fora do Estado tinha uma explicação simples. “Quem está na geral hoje já vem se encontrando em um barzinho do Siqueira Campos para assistir aos jogos. Isso aqui é uma consequência”, explicou Mann, que é filho de gaúchos, nasceu no Paraná e mora atualmente em Aracaju. “Acho que é uma felicidade enorme ver o Grêmio aqui. É meu time do coração, um time que eu não vejo jogar há dois anos”, afirmou Eliseu.
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O sergipano Rosinal viajou de Simão Dias à capital com o filho |
A partida não atraiu apenas os gremistas que vivem na capital sergipana, entretanto. “Sou de Porto Alegre, moro em Salvador e vim para cá hoje à tarde, de carro. Minha família é de gremistas há cinco gerações”, demonstrou o torcedor Jeremias Arend, em meio a uma aglomeração de camisas azuis na arquibancada do Batistão. Jeremias esperava que o Grêmio conseguisse fazer 3 a 0 no River, apesar do gramado avaliado como 'fofo' pelo Tricolor no reconhecimento de campo feito na última terça-feira, 6.
Nem só de torcedores do Sul do país vive o Imortal: vindo do município de Simão Dias, a cem quilômetros de Aracaju, Rosinal Santana vibrava com o filho, Antônio, na plateia da disputa. “Espero com a classificação hoje eliminar o jogo de volta, apesar de ser uma partida difícil”, disse. “Viajei hoje para cá só para ver o jogo. Sou gremista há 23 anos”, acrescentou Santana, que tem a mesma idade da paixão pelo time.
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