Ministro apóia decisão que suspende a PEC dos vereadores

O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto
O encerramento do Congresso Nacional de Estudos Jurídicos, realizado nesta sexta-feira, 2, em Aracaju, trouxe o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, para proferir a palestra de encerramento. O Congresso que teve início na última quinta-feira, 1, reuniu juristas de vários estados do Brasil para discutir questões ligadas ao direito civil e processo civil.

Durante discurso o Ministro foi aplaudido ao comemorar a decisão da Ministra Cármem Lúcia Antunes Rocha (STF), que suspende a posse de vereadores na chamada “PEC dos Vereadores”. “Não posso deixar de comemorar a decisão da ministra Cármen Lúcia que deferiu liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade para suspender a Emenda Constitucional que determinava a alteração no cálculo dos números de vereadores. Essa decisão mostra que o Supremo está aberto para a realidade da sociedade”, afirmou Carlos Ayres, ressaltando a importância da comunicação aberta no Supremo.

Carlos Ayres comemorou a decisão que revogou a PEC dos Vereadores
“Porque não ouvir a sociedade para formatar juridicamente os anseios sociais? O juiz tem que está aberto parta a sociedade. É preciso formular um novo Poder Judiciário, estamos caminhando para uma fase mais comunicativa, mais sensível, com o pé na realidade. Temos que ansiar um judiciário que chama as pessoas que trabalham conosco pelos nomes porque não é possível negar muitas vezes o único bem que alguns tenham”, lembra o Ministro.

Exemplo

“Um olhar apaixonado e emocionado pelo direito”, é com essa frase que a estudante da área, Thaynan Alves de Oliveira, descreve o discurso do Ministro do Supremo. “Estou apenas no quarto período, mas fico impressionada com a retórica e a paixão que Carlos Ayres fala. Tenho certeza que escolhi a profissão correta”, diz a estudante.

Considerado um exemplo na opinião de muitos estudantes

Um comportamento que serve como exemplo. “A sensibilidade é uma tendência no judiciário, não podemos mais aceitar aquela forma rígida de fazer direito. Estou no oitavo período do curso e pretendo ser juíza do trabalho, tenho certeza que vou levar esse ensinamento para o meu dia-a-dia profissional”, conta Moema Lima. 

 

Por Kátia Susanna

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