Nesta manhã, 9, a deputada estadual Ana Lucia (PT) usou a tribuna da Assembléia Legislativa para apresentar dados sobre a situação da mulher no mercado de trabalho em Sergipe e na Região Nordeste, a partir de estudo detalhado do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese. Os índices demonstram que 245 mil mulheres são chefes de domicílios no Estado. Do total de mulheres ocupadas, mais da metade recebe apenas um salário mínimo como remuneração máxima. Foto: Maria Odília
Conforme a parlamentar, embora as mulheres tenham avançado muito na luta por seus direitos, principalmente ao final do século XX e início do século XXI, sua situação ainda é muito difícil, principalmente pela cultura secular de uma visão masculina que discrimina, onde o homem ainda pensa que a mulher é propriedade sua.
“O resultado deste estudo é preocupante, porque o quantitativo de mulheres que exercem a dupla função de mãe e pai, tanto em Sergipe quanto no Nordeste, ainda é muito elevado”, afirma a Ana Lucia.
Ela explica que as análises feitas pelo Dieese, com base em dados da PNAD/IBGE/2008, mostram que das cerca de 60,1 milhões de famílias no Brasil aproximadamente 21,3 milhões (34,91%) eram chefiadas por mulheres.
“Na Região Nordeste, de um total de cerca de 16,2 milhões de famílias, aproximadamente 5,9 milhão (36,27%) eram chefiadas por mulheres. Em Sergipe, de um total de cerca de 612 mil de famílias, em torno de 245 mil (40,03%) eram chefiadas por mulheres no período”, destaca a depçutada.
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