Falta vontade política para dar aumento, diz Venâncio

Deputado Venâncio Fonseca / Foto: Arquivo Portal Infonet
O deputado Venâncio Fonseca voltou a alertar os servidores públicos para “pôr o bloco na rua”, em busca de melhores salários, porque o calendário eleitoral estabelece que a partir de 6 de abril não poderá haver reajuste, a não ser a reposição da inflação.

“O Governo nem sabia desta data limite, o Secretário da Administração se sai com uma entrevista dizendo que não há margem, dentro da lei de responsabilidade fiscal, para expandir estas despesas. Tudo isso é balela, porque o governo está cheio de dinheiro”, disse ele ontem, 10, em pronunciamento na Assembléia Legislativa. “O que está faltando é vontade política”, acrescentou.

“Para ter margem não precisa fazer muita coisa, só reduzir o pagamento de jetons em conselhos fajutos, É só também reduzir os cargos em confiança, acabar com o número elevado de Secretarias de Estado e até não contratar os chamados ratos de rádio, cada um a quatro mil reais, como denunciou um jornalista neste final de semana”, finalizou.

Rebatendo

O deputado Francisco Gualberto, ao comentar o discurso do líder da Oposição, disse que o governo tem prazo até o final de maio para conceder reajuste salarial linear aos servidores públicos, caso seja zerada a inflação do período. “Essa é data base das diversas categorias. No entanto – segundo Gualberto – o governo ainda terá como prazo o mês de abril caso sejam negociadas questões como gratificações ou mesmo alterações nos planos de carreira e salários. Nada está fora do eixo ou fora de contexto como tenta passar a oposição”, garantiu.

“A Oposição sofre por falta de experiência nesse assunto”, disse Gualberto, adiantando que o ano passado o governo concedeu um reajuste que superava o índice de inflação do período.

Sobre as criticas dirigidas à Casa Civil, que teria um número elevado de servidores comissionados, Gualberto disse que, em dezembro de 2006, no governo do dr. João Alves, havia pelo menos 4.019 pessoas contratadas como comissionadas. Em setembro de 2009, esse número é de 3.032 servidores. O deputado Venâncio Fonseca insistia em dizer que os mil servidores de diferença “foram apenas remanejados”.

Por Ivan Valença

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