O deputado federal Mendonça Prado está preocupado com a iniciativa do governador Marcelo Déda, de pressionar o Governo Federal para a instalação de uma usina nuclear em Sergipe. “Ele pretende construir a usina nas proximidades de Xingó, porque precisa de bastante água para esfriar as turbinas. Não podemos deixar o Rio São Francisco se transformar na próxima Chernobyl”, afirmou Mendonça. Usina em Angra dos Reis é o mesmo modelo da que poderá ser implementada em Sergipe
Chernobyl, na Ucrânia, teve o maior acidente nuclear da história. No dia 26 de abril de 1986, o vazamento nuclear atingiu boa parte da Europa e da antiga União Soviética. Segundo a ONU, cerca de quatro mil pessoas morreram. Alguns órgãos apontam números maiores. O acidente fez com que fosse questionado o uso da energia nuclear. Alguns países extinguiram os seus projetos.
Mas não é preciso ir tão longe. O segundo maior acidente nuclear do mundo aconteceu em Goiânia, Goiás, em 1987. No desastre foram contaminadas
centenas de pessoas acidentalmente através de radiações emitidas por uma cápsula que continha césio-137. Tudo teve inicio com a curiosidade de dois catadores de lixo, que levaram um equipamento com material radioativo para casa. Mendonça Prado
Mendonça destaca ainda a incoerência do governador que foi membro da Constituinte Estadual que estabeleceu a proibição de usinas nucleares em Sergipe. A Constituição Estadual, em seu capítulo IV, do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, artigo 232, inciso 8º, diz que “ficam proibidos a construção de usinas nucleares e o depósito de lixo atômico no território estadual, bem como o transporte de cargas radioativas, exceto quando destinadas a fins terapêuticos, técnicos e científicos, obedecidas as especificações de segurança em vigor”.
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