Elber Filho critica seleção para contratos temporários

Elber Filho; “A nossa p´ratica é da lisura”

“Ontem à noite eu passei em frente ao Iate e tinham pessoas pernoitando na balaustrada do clube para conseguir se inscrever. Hoje, com o recurso da internet e a existência de lan houses em todos os bairros e cidades de Sergipe seria possível fazer essa inscrição on line. Iria minimizar as filas e temos que usar os meios da tecnologia e da modernidade”, sugere.

Elber Batalha falaou ainda sobre uma lei aprovada em 2009 pela Câmara de Vereadores de Aracaju. De acordo com a lei, quando existir a possibilidade de uma contratação temporal, será é necessário que se façam provas escritas. “Como será feito se houver um possível caso de desempate entre os currículos dos concorrentes? A falta de critérios claros e objetivos coloca em xeque o nosso governo e como membro que quero questiona issor. A nossa prática é da lisura e transparência”, disse.

Seleção

O parlamentar lamentou a forma de seleção, lembrando que esta conduta é de governos passados e que o atual governo da mudança não pode se valer dessas práticas. Uma dessas práticas, segundo o vereador, é a de pessoas ligarem para os parlamentares pedindo que intermedeiem nas vagas. “As pessoas estão desacreditadas nesse processo. Acham que práticas antigas estão vigorando no nosso governo, onde era preciso ter “peixe” para conseguir uma vaga. Quero deixar claro que nesse processo não quero ser nem tainha. Fazer uma prova não vai ser um bicho de sete cabeças. O que estamos fazendo é expor o nosso governo a uma prática que a população está achando que é generalizada e nisso o PSB não tem participação”, avisa.

Salário maior

Outro problema em relação ao processo seletivo da Fundação de Saúde também foi questionado por Elber Batalha. O vereador disse que as pessoas que serão contratadas temporariamente terão os salários maiores que os concursados. “É uma das maiores discrepâncias que eu já vi na administração pública. Isso não compõe a nossa história. Esse é o relato em forma de apelo que quero fazer e ressaltar a minha não concordância que este tipo de prática. O exemplo que a Câmara deu ao aprovar a lei com a ressalva da prova escrita poderia ter sido seguido pela Assembleia Legislativa para evitar esse transtorno. É uma afronta a dignidade dos trabalhadores que precisam de emprego e se submetem a essas situações vexatórias”.