Déda diz que TCE não pode ser caixa de ressonância da oposição

Marcelo Déda: “Para onde tem concursado, ninguém será contratado”
“O Tribunal de Contas do Estado (TCE) não pode ser uma caixa de ressonância da oposição, tampouco do Governo”. A afirmação foi feita pelo governador Marcelo Déda, na manhã desta segunda-feira, 12, no Centro Administrativo José Aloísio Campos, onde participou da posse de Antônio Samarone à frente da Secretaria Municipal de Saúde.

A afirmação foi em resposta às indagações da imprensa quanto aos contratos temporários realizados por meio da Fundação de Saúde. “Temos que ter um Tribunal de Contas agindo tecnicamente. A República brasileira é formada de uma maneira que todos os órgãos públicos têm responsabilidade. Tem responsabilidade o governo, o Judiciário, o Tribunal de Contas”, enfatiza.

O governador disse que o Governo já realizou concurso público e que no segundo momento, está lutando para mostrar que “existem situações que, em função da ausência de pessoas no concurso público, ou da recusa de algumas pessoas em assumirem certos postos, vai ter que se fazer contratação emergencial. Não se pode deixar um hospital, como o de Boquim, que vamos inaugurar, sem médicos, sem enfermeiros e sem técnicos especializados”, entende.

Garantia

Marcelo Déda garantiu que “para onde tem concursado, ninguém será contratado. Para as vagas do concurso não haverá terceirização, e nem contratação de ninguém emergencialmente. Agora, nas vagas em que o concurso não preenche não tenho opção: ou contrato ou fica a população desassistida. É isso que é preciso compreender”, afirma.

Trem da alegria

Indagado se estaria havendo um trem da alegria, como vem ‘batendo’ a oposição, o governador foi enfático. “Se a oposição provar que um concursado foi retirado para colocar um terceirizado, um emergencial, aí você tem razão para investigar ilegalidades. Estamos entregando ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas a relação dos cargos que precisamos ocupar. Se médicos não assumem o posto de um hospital do interior, contratados na forma do concurso, o Estado tem que procurar uma solução”, explica.

Política Nociva

O governador enfatizou também que “infelizmente, ainda se faz política de uma maneira nociva. A política deve ser crítica. A oposição deve até pressionar o Governo, mas não transformar a oposição ao governador em uma oposição ao povo. Amanhã vão dizer que compramos colchão sem licitação, como se fosse possível abrir um processo licitatório, num sábado debaixo de chuvas”, lamenta referindo-se ao atendimento às vítimas das chuvas em Sergipe.

Por Aldaci de Souza

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