Alese promove debate sobre exploração sexual

Evento contou com a presença de duas palestrantes convidadas (Fotos: Portal Infonet)
A Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Sergipe – Frente DCA/SE – promoveu um grande debate na manhã desta sexta-feira, 14, no plenário da Assembléia Legislativa. Com o tema ‘Políticas públicas: perspectivas de enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes’, palestrantes, representantes do conselho da criança e do adolescente, assistentes sociais e diversos profissionais e pessoas ligadas ao tema participaram das discussões.

A deputada Estadual Ana Lúcia (PT), falou sobre a origem do evento. “Esse debate surgiu porque nós estamos na semana de mobilização da política de enfrentamento ao abuso e exploração sexual. Por isso, a frente parlamentar vem acompanhando esse programa e convidamos a palestrante Márcia Cristine que é representante do comitê Nacional de Combate à exploração sexual, além dela tem a Regina Norma que vem atuando nessa área”, disse.

Ana Lúcia falou sobre a iniciativa
De acordo com a articuladora do Comitê Nacional da Região Nordeste de Enfrentamento a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Márcia Cristine de Oliveira, 70% dos casos de abuso sexual em família tem o envolvimento do pai biológico.

“A importância de a sociedade civil estar mais informada sobre a relação da violência dentro da família é fundamental, por isso vamos falar sobre a violência sexual cometida contra crianças e adolescentes. Vamos reforçar a implantação das políticas sociais voltadas para as crianças e adolescentes no Estado, além disso vamos tratar de uma outra questão que é a política contra a exploração sexual no turismo”, contou.

Regina Norma falou que ainda existem reflexos da escravidão
Para a Assistente Social e Mestre em Arqueologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Regina Norma, o ensejo é a data comemorada no dia 13 de maio, dos 122 anos da abolição da escravatura. “A idéia é acompanhar as idéias da elite em relação às mulheres negras, pois os estereótipos que existiam antes da abolição da escravatura refletem na sociedade de hoje. O Brasil é um país que tem uma mulata como produto de exportação e isso é ridículo“, opinou.

Por Bruno Antunes

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